43% avaliam como “bom” ou “ótimo” o governo atual, indica pesquisa da CNT

O início do 3º mandato do presidente Lula recebeu avaliação majoritariamente positiva pela população, pois 43% classificou como ótimo ou bom  o seu governo, já 57% aprovam  o desempenho pessoal do presidente à frente do novo governo. Os dados foram revelados na edição 158 da Pesquisa de Opinião da CNT (Confederação Nacional do Transporte), divulgada nesta terça-feira, 16, com base em levantamento feito com 2002 entrevistas, de 11 a 14 de maio de 2023, em todo o país. A pesquisa foi elaborada pelo Instituto MDA.

“O governo do presidente Lula inicia seu 3º mandato com percepção positiva junto ao eleitorado, ainda como reflexo do voto de confiança recebido da maioria dos eleitores em 2022. É preciso que as ações apresentadas possam começar a surtir efeito e que o relacionamento com o Congresso Nacional se fortaleça, de forma a permitir que o Brasil recupere sua economia e consiga promover os avanços sociais necessários, afirma Vander Costa, presidente da CNT.

Nas expectativas para o Brasil nos próximos seis meses, o levantamento mostrou que 45,1% dos pesquisados responderam que a tendência é de melhora no quesito emprego, enquanto 34,4% esperam que a segurança também deve ter melhor desempenho.

Combate à pobreza e inflação – Entre os cinco maiores desafios do governo Lula, tais como saúde, economia, segurança, combate à pobreza e geração de emprego, na opinião dos entrevistados, Lula vai se sair melhor, para 37,4%, no combate à pobreza. Já para 34,3%, o presidente deve ter melhor a performance na educação, enquanto 26,5% aposta que o novo governo vai se sair melhor na  saúde.  As áreas em que os entrevistados acreditam que o presidente vai se sair pior são: combate à corrupção (43%); segurança (25,1%) e economia (24,1%)

Na economia, por sua vez, a maioria dos entrevistados, o total de 58,9%, considera que os preços continuam subindo, sendo os maiores aumentos observados para alimentos, saúde e habitação. A maioria, o equivalente a 58%, também se posiciona contrária à taxação de compras internacionais, enquanto 32,1% acredita que a economia vai melhorar apenas de 2024 em diante.

Na política internacional, a maioria, o correspondente a 69%, não concorda com a ajuda financeira para a Argentina. E, em relação à guerra na Ucrânia, o total de 33,3%, considera que o governo brasileiro não deveria se posicionar e 41% julga que se deveria adotar uma postura neutra em relação ao conflito.

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