VWCO lidera o mercado de caminhões em 2022, mas vendas recuam

Montadora encerrou o ano com 27,28% de participação e 34,5 mil unidades emplacadas, queda de 7,8% em relação ao ano anterior

Pelo segundo ano seguido, a Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) alcançou o primeiro lugar no ranking do mercado brasileiro de caminhões, ao registrar uma participação de 27,28% no segmento em 2022. O resultado é três pontos percentuais acima da segunda colocada, a Mercedes-Benz que registrou 24,13% de market share e a Volvo, que ficou na terceira posição com 19,05%. Os licenciamentos da marca no Renavam em 2022 totalizaram 34.506 caminhões, de acordo com o estudo realizado por Frota&Cia com base nas informações da Fenabrave e Anfavea.

O feito garantiu à VWCO o título de “Marca de Caminhão”, outorgado pelo Prêmio Lótus Campeão de Vendas 2023. Além de outras seis certificações da premiação, em reconhecimento à liderança conquistada nos segmentos de caminhões médios e semipesados, bem como pela posição de destaque dos modelos VW Delivery 11.180 4×2 e VW Constellation 17,190, 24.280 e 26.280.

Combinação certeira

“Esse resultado reflete a combinação acertada de veículos e serviços com um pós-vendas de alta qualidade”, afirma Roberto Cortes (foto), presidente e CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus. “Temos mantido ciclos consecutivos de investimentos, expandimos nossa atuação para novos segmentos e reforçamos a oferta nos que já estávamos presentes, sempre atentos à demanda de operação do transportador brasileiro”.

Segundo o executivo, esse esforço deve prosseguir em 2023, com vistas à manutenção da liderança no mercado. “Para o ano em curso já estão programados os lançamentos de mais de 30 novos caminhões e ônibus focados em eficiência, conforto, segurança e tecnologia para continuar a conquistar o cliente nacional”, completa o CEO.

O bom desempenho, no entanto, não impediu que as vendas de caminhões da marca acusassem um recuo de 7,88%, frente às 37,5 mil unidades licenciadas em 2022. O resultado reflete as dificuldades que a indústria automotiva vem sofrendo nos últimos dois anos, em consequência do desarranjo das cadeias mundiais de suprimentos e a falta de semicondutores em especial, que provocaram interrupções na produção. As vendas de caminhões no mercado interno somaram 126.469 unidades, queda de 1,66% em relação aos 128 mil veículos emplacados em 2021.

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