Marca líder do mercado brasileiro de caminhões, com 25% de participação, a Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) reafirmou esse domínio em 2024, ao finalizar o ano com mais de 31 mil unidades licenciadas, o maior volume dos últimos dez anos.
“Foi um período de muitos desafios e muitas incertezas políticas e econômicas, tanto internas quanto mundiais. Mesmo assim, a indústria de caminhões conseguiu passar por tudo e alcançar a marca de 125 mil caminhões licenciados, mesmo sem o agro demonstrando toda sua força”, comenta Bruno Schorst, gerente de vendas de caminhões da empresa.
De acordo com o executivo, esse excelente desempenho reflete o crescimento do PIB do país, uma vez que o mercado de caminhões tem uma íntima relação com o Produto Interno Bruto, “Se o PIB cresce, as vendas de caminhões avançam quase na mesma proporção”.
Dois fatores
Outros dois fatores contribuíram para o sucesso da marca em 2024, na visão do gerente. A começar pela realização da Fenatran em novembro último, que bateu recordes de público e mais de R$ 15 bilhões em negócios. “Depois, a nossa entrada no segmento de extrapesados com os novos VW Meteor, que vem ganhando o reconhecimento do mercado e aumentando nossa participação no segmento”, ressalta Schorst.
Acrescente a isso tudo, a boa performance da marca nos segmentos de caminhões médios e semipesados, com as famílias Delivery e Constellation. Evidenciada pela conquista de seis certificações do Prêmio Lótus Campeão de Vendas 2025, de Frota&Cia, associadas a essas duas categorias de peso.
Não sem motivo, Bruno Schorst (foto), acredita na consolidação da liderança em 2025 e no aumento da participação da marca. “Principalmente no segmento de extrapesados, onde agora temos mais produtos estabelecidos, que contam com a confiança dos clientes”.
Confiança no ano
Apesar do cenário econômico não ser tão positivo, por conta da alta dos juros e alguns sinais políticos que preocupam um pouco, Bruno Schorst se mostra otimista em relação ao ano em curso. “ A gente acredita em crescimento e estamos apostando nisso. Mesmo com o PIB crescendo pouco, achamos que a estimativa para o ano é muita boa”, vaticina.