Pará registra queda no volume de cargas devido à seca

A baixa no volume do rio Tapajós prejudicou a navegabilidade e faz com que empresas permaneçam em monitoramento constante para evitar prejuízos

Volume de cargas

O volume de cargas transportadas na região do Pará sofreu redução, em consequência ao período de seca enfrentado pela região, para garantir o transporte de grãos no porto de Miritituba, em Itaituba (PA). A falta de chuvas e o baixo volume no nível dos rios ameaçam a navegabilidade com a formação de bancos de areia. O porto é considerado um dos principais corredores logísticos para o escoamento de commodities agrícolas do Mato Grosso.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) reconhece que existe a perda de eficiência no transporte de cargas, mas também garante que a competitividade e a capacidade de navegação não foram comprometidas.

Embora época de seca seja normal na região, o ocorrido deste ano mostra ser um nível fora do habitual. O Mapa confirma que houve redução do calado em consequência da diminuição do nível do rio.

Prejuízos

Como consequência à redução do volume do transporte de grãos, a arrecadação de Itaituba também foi comprometida, pois o município paraense recebe por tonelada de grãos embarcados e desembarcados. Além disso, na tentativa de evitar prejuízos, as empresas que utilizam as Estações de Transbordo de Cargas no porto fazem um monitoramento constante no nível do rio.

O rio Tapajós divide a cidade e o distrito de Miritituba, onde o porto está localizado. Para ir da zona portuária ao município precisa de balsa e com o crescente número nos bancos de areia a navegação foi prejudicada.

A previsão do Mapa é que no fim da primeira quinzena de novembro as chuvas retornem e o volume do rio volte à normalidade. Além disso, a pasta afirma que parte da soja destinada à exportação já foi escoada e espera transportar mais de 100 milhões de toneladas em 2023.

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