A Volare, maior fabricante de microônibus do Brasil, soube aproveitar bem a trigésima edição da Agrishow, em Ribeirão Preto (SP). De olho no boom esperado de produção própria de biometano em centenas de usinas por todo o país, a encarroçadora mostrou opções para todos os gostos no seu estande. “Estamos retornando à Agrishow porque temos as melhores soluções de mobilidade sustentável e um portfólio diversificado, com produtos desenvolvidos para todos os tipos de terrenos”, explica Sidney Vargas, gerente nacional de Vendas da Volare. Foram três destaques: o Volare Attack 10, o Volare híbrido elétrico Fly 10 GV, GV e/ou biometano e o Volare GV e/ou Biometano.
Otimista com a repercussão da mostra da empresa na maior feira agrícola do país, Vargas resumiu assim sua a estratégia: “Estamos desenvolvendo tecnologia não só elétrica, mas eclética e realista, que atenda às reais necessidades do agronegócio”. Ou seja, provendo o mercado de soluções que melhor se adaptem às demandas do produtor, dando como resultado menores custos e a maior produtividade possível.
Dessa forma, a Volare passa a ser a única fabricante a oferecer veículos prontos para contribuir sobremaneira com a descarbonização nas áreas rurais, além de incentivar um grande crescimento da produção nacional de etanol e biometano na maioria das regiões do Brasil.
Todas as opções
Prova disso é o Attack 9 Híbrido, um veículo inovador que utiliza tecnologia híbrida, combinando motor elétrico de 220 kW para tração das rodas, e motor 1.0 a etanol como gerador de energia para o pacote de baterias. Dessa forma, o microônibus dispensa infraestrutura de recarga, podendo ser abastecido com etanol em qualquer posto do território nacional. O veículo será comercializado em 2026 e tem autonomia de até 500 km e um pacote reduzido de três baterias, com total de 121 kWh.
“Nosso objetivo é mostrar como os nossos veículos podem atender às necessidades dos setores de fretamento e agronegócio, oferecendo soluções eficientes e que favoreçam a mobilidade sustentável”, afirma Vargas.
Outro destaque da Volare na Agrishow 2025 foi o recém-lançado Fly 10 GV, movido a GNV e/ou Biometano. A novidade combina tecnologia avançada e eficiência, proporcionando economia operacional e reduzindo significativamente as emissões de material particulado e de CO2 que causam o efeito estufa. O Volare Fly 10 GV possui três cilindros de combustível capazes de armazenar 360 litros, o que proporciona autonomia similar ao do diesel dependendo da aplicação.
Tração 4 x 4
Sidney lembra que a Volare foi a primeira fabricante a desenvolver um microônibus com tração 4X4, suspensão elevada e ângulos de entrada e saída maiores, para permitir a melhor circulação possível em estradas sem pavimentação e terrenos de topografia mais irregular (.
Os veículos Volare podem ser produzidos com características técnicas diferenciadas, como compartimento específico para acomodar e transportar as esteiras, mesas para lanches e cintos de segurança retráteis. Além de armário, piso interno em alumínio e drenos no assoalho para facilitar a limpeza do salão, para-barros dianteiro e traseiro, protetores de cárter e de tanque, rebocadores dianteiro e traseiro, entre outros acessórios.
Junto com as versões movidas a combustíveis alternativos, a Volare apresentou também o Attack 10 Rural a diesel, que demonstra o benefício de operar veículos de maior porte no campo. O microônibus circula com desenvoltura nas estradas rurais, com sua capacidade de 10 toneladas e 39 passageiros. O fato favorece a diminuição do número de veículos de transporte dedicados a esse mercado, além de colaborar para a baixa compactação do solo, problema crítico dos maiores produtores de cana do país.
O Attack 10 Rural tem bloqueio de diferencial traseiro, pneu misto e suspensão adaptada para terrenos irregulares, que garante durabilidade e eficiência no transporte de passageiros em regiões rurais. Sua carroceria elevada facilita a transposição de obstáculos e dá ao veículo a estabilidade e robustez necessárias para trânsito em locais não pavimentados. As consequências disso são a robustez, que proporciona baixo custo operacional e a melhor relação custo-benefício.
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