Os Terminais de Uso Privado (TUPs) movimentaram cerca de 40,1% do fluxo de contêineres no terceiro trimestre do ano, segundo dados do DATaPort, com base no relatório da ANTAQ. O montante foi de 1,2 milhão de TEUs, (unidade de medida para contêiner de 20 pés). Nos últimos cinco anos, a movimentação de contêineres nos TUPs subiu aproximadamente 9 pontos percentuais, saltando de 31,2% para 40,1%.
Segundo estimativa da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP), caso o ritmo de crescimento observado em 2023 seja mantido, em relação ao ano anterior, em até três anos, a maior parte do marketshare de contêineres será dos terminais portuários privados.
“Essa expectativa se fortalece quando observamos as perspectivas de novos terminais, já autorizados para movimentar contêineres, como a Imetame (ES)”, explica o presidente da ATP, Murillo Barbosa.
Destaques entre os TPUs
Entre os 11 Terminais de Uso Privado que movimentaram contêineres no período, cinco associados da ATP se destacaram pela alta movimentação: A Portonave (351,7 mil TEUs), o Porto Itapoá (284 mil TEUs), a DPW (259,1 mil TEUs), o Porto Chibatão (175,5 mil TEUs) e o Terminal Portuário de Pecém (111,3 mil TEUs). Juntos, os terminais movimentam 95,2% do total de contêineres transportados por meio dos TUPs.
Segundo Barbosa, a movimentação de cargas conteinerizadas desempenha um papel crucial no cenário global do transporte de mercadorias. “A utilização de contêineres oferece eficiência logística, segurança e versatilidade, tornando-se uma escolha preferencial para o transporte de mercadorias de alto valor agregado. Neste cenário, os TUPs têm alcançado grande evolução de resultados, como atestam os números do terceiro trimestre”, explica.
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