Roadcard resolve a gestão de despesas dos fretes com lançamento

Ferramenta tecnológica garante mais eficiência, segurança e transparência na gestão de despesas do frete aos transportadores e motoristas

Roadcard_Pamcard_Corporativo

Para proporcionar mais transparência, segurança e flexibilidade na gestão das despesas de viagem da frota, a Roadcard apresenta o Pamcard Corporativo com novas funcionalidades e antecipa, com exclusividade para a Frota&Cia, a oferta de crédito para o segundo semestre de 2024.

Pamcard Corporativo
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A ferramenta permite pagar ou planejar os pagamentos de despesas de viagem em tempo real, via web ou totalmente integrado ao sistema de gestão de transporte (TMS) e contempla os seguintes benefícios práticos: pode ser operado com conta digital ou cartão de débito; total controle e gestão sobre o consumo; gestão de despesas por alçadas, dando autonomia aos usuários, com controle e segurança; funções de débito, incluindo saques na Rede 24 horas ou PIX; App permite que o motorista mande os comprovantes para o acerto de despesas; não configura complemento de salário, evitando processos trabalhistas; e coíbe o risco de fraudes na gestão de despesas.

A Frota&Cia conversou com os executivos Anna Luiza Miranda, diretora de Inovação, Produtos e Marketing na Roadcard, e, também, com Everton Kaghofer, diretor Comercial da Roadcard, para conhecer as estratégias de mercado envolvidas no lançamento do Pamcard Corporativo.

Frota&Cia – Como a Roadcard chegou ao modelo do novo Pamcard Corporativo?

Anna Luiza Miranda, diretora de Inovação, Produtos e Marketing na Roadcard
Anna: A Roadcard terá uma solução de crédito ainda em 2024.

Anna Luiza Miranda (ALM) – Os clientes, no início, estavam preocupados em resolver a questão do pagamento do frete. Mas, ao utilizar o nosso sistema, eles começaram a querer que a gente passasse a resolver as questões de pagamento da frota própria. E, por muito tempo, a gente tentou usar o próprio sistema Pamcard, mas que não é o meio de pagamento ideal para o transportador. A grande maioria dos clientes faz um mix entre contratação de agregados e utilização de frota própria, de acordo com a sua própria estratégia. Por isso, fizemos o lançamento do Pamcard Corporativo na Intermodal.

Portanto, o grande ponto foi resolver o problema de pagamento de despesa corporativa. Tem que ser um pagamento PJ (Pessoa Jurídica) para se possa diferenciar o salário depositado na conta do funcionário de uma despesa corporativa, tornando esse processo mais seguro, transparente e mitigando riscos trabalhistas.

Everton Kaghofer (EK) – Se trata de um banco digital para o mercado logístico que vai olhar para todas as necessidades de contratação de um TAC (Transportador Autônomo de Cargas), bem como para as necessidades internas. É uma ferramenta para substituir a informalidade dos pagamentos via carta frete, cheques ou em espécie. Tudo está devidamente descrito no extrato e o usuário faz a prestação de contas somente do que for necessário, de acordo com as permissões concedidas via App. Como se trata de um cartão pré-pago, evita-se a antecipação do uso dos custos da viagem. Oferecemos uma solução adequada com os vários tipos de uso de acordo com as necessidades de eficiência da cadeia logística.

ALM – É uma forma de pagamento amplamente aceita e boa para os postos e demais estabelecimentos que receberão os pagamentos, bom para o transportador, bom para o governo e, claro, bom para os motoristas.

Frota&Cia – O crédito também é uma modalidade bastante difundida em todo o Brasil. Teremos alguma novidade neste sentido?

ALM – Vamos dividir da seguinte forma: o melhor meio de pagamento é o débito. Mas tem uma situação muito importante no transporte de cargas, que se refere ao descasamento do fluxo de caixa no modelo de negociação entre embarcadores, transportadores e caminhoneiros. Ele é imperfeito, porque o embarcador pede um prazo grande para pagar o transportador e esse transportador tem que pagar ao caminhoneiro, pelo menos, 50% do valor do frete no momento do adiantamento, antes dele sair para a viagem. Então, esse descasamento de fluxo de caixa faz com que o transportador busque, desesperadamente, por crédito no mercado e o posto acaba fazendo papel de banco. É por isso que se perpetua a carta frete.

Somente 20% do total movimentado no Brasil de frete, que já ultrapassou R$ 150 bilhões por ano, ocorre por meio de pagamento homologado pela ANTT. Os outros 80% ainda são pagamentos informais, justamente, por causa dessa desse descasamento de fluxo financeiro. Como o transportador não tem fôlego para pagar, ele permanece usando cheque ou carta frete de acordo com os postos para que os pagamentos possam ocorrer.

Para o posto de combustíveis também há um descasamento no fluxo financeiro, pois ele paga o combustível antecipado e recebe do transportador depois de 10-15 dias. Portanto, se trata de um mercado muito carente realmente de soluções de financiamento para equilibrar esse casamento que começa na indústria.

Frota&Cia – É um mercado difícil em que, muitas vezes, quem coloca o preço no frete não é quem está oferecendo este serviço, mas sim quem o está contratando e o transportador que aceite se quiser. No caso dos TACs, pior ainda, porque por vezes ele se vê obrigado a aceitar um valor muito abaixo do ideal só para poder sobreviver. Este é um caso típico de necessidade de crédito, mas com risco considerável. Essa situação também está no radar?

ALM – Essa é, justamente, onde agora a área de produto da Roadcard está focada em apresentar uma solução de financiamento. O mercado financeiro ainda olha com maus olhos o risco transportador, porque o transportador, ao longo do tempo, foi se transformando e se profissionalizou muito nos últimos anos. Mas, por todas essas questões que a gente está conversando aqui, ainda é muito difícil para esse cara acessar crédito. Ele faz um milagre para se manter no mercado, pois o que sobra para o transportador de lucro gira de 5% a 7% onde se tem empresários competentes. Então, eles cada vez mais tem que fazer conta sobre todas as despesas fixas e variáveis conseguir sobreviver.

Se o mercado financeiro olha esse esse tipo de risco, como risco ruim, vai corroendo ainda mais essa pequena margem de lucro que ele tem hoje. Por isso, a Roadcard está olhando para este nicho e, ainda esse ano, traremos uma inovação para o mercado. Vamos conversar mais para frente sobre isso. Mas, para dar um spoiler: criamos uma esteira de crédito direcionada para o transporte. É isso que a gente está estudando e já desenvolvendo dentro da Roadcard para que a gente consiga intermediar a relação desses fundos de investimento e bancos que queiram entrar no negócio para emprestar dinheiro para o transportador e disponibilizar recursos para ele de uma forma mais segura. Esse é o player que a gente está trazendo também para ser parceiro.

Frota&Cia – Além dos benefícios de controle preciso das despesas, a ferramenta será capaz de proporcionar economia a operação?

Everton: Antecipamos as necessidades dos clientes.EK – Uma vez estava visitando um cliente e a gente estava falando sobre a modalidade de pagamento e ele me disse que a empresa dele é muito organizada e que todos os processos que tinham lá, eram de fato bem redondinhos. Apresentei a solução de pagamento de despesa para Frota e ele me disse o seguinte: “Você está me apresentando uma solução que é muito bacana, mas ela tem um custo que, hoje eu não tenho”. Mas, a pessoa do financeiro dele chegava e entregava algum papelzinho para ele e ele colocava embaixo do teclado do computador o tempo todo. Fiz duas perguntas para ele: “esses são os vales que os motoristas estão pedindo? Já faz uma hora que estamos conversando e esses papéis continuam aguardando autorização”. Na resposta, ele brincou dizendo que a conversa não acabaria nunca se tivesse que parar para resolver cada uma dessas solicitações que se acumulava em sua mesa. A segunda pergunta foi se todos esses vales eram referentes a um posto que está na rota de viagem ou se, eventualmente, ele tem que sair do percurso para poder parar no posto credenciado. Ele me respondeu que, às vezes, tem que sair da rota. Mostrei para ele que esse era um custo desnecessário que comprometia parte da eficiência de sua operação, porque se o caminhão precisa rodar mais 5, 6 km, por exemplo, só para chegar a no posto credenciado e, depois retornar a mesma quilometragem para a rodovia da viagem, isso sim era uma despesa operacional. A nossa ferramenta resolveu esse problema desse cliente há 10 anos, quando ainda nem era tão completa como é atualmente. Por isso, o nosso dever é, sempre, antecipar as necessidades do nosso consumidor.

ALM – Por meio de uma tecnologia inteligente e eficiente, casos como esse não acontecem mais. Mas, também é importante reforçar que a ferramenta não tirou o emprego de ninguém e nem dessa funcionária que o Everton mencionou que ficava levando os vales físicos para aprovação. Esses profissionais podem se dedicar, agora, em executar funções mais complexas, valorizando os seus trabalhos.

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