Resolução da tabela de frete divide opiniões dentro do setor

Ontem, 18, foi divulgada resolução que atualiza a tabela de frete. Após a divulgação dos novos valores, diferentes nichos do setor se manifestaram a favor e contra os valores.

Ontem, 18, foi divulgada resolução que atualiza a tabela de frete. Após a divulgação dos novos valores, diferentes nichos do setor se manifestaram a favor e contra os valores. De acordo com os exportadores, os valores se mostraram condizentes. Por outro lado, alguns representantes dos caminhoneiros criticaram a resolução e chegaram a até cogitar uma nova paralisação.

As novas regras em relação a metodologia e coeficientes dos pisos mínimos entra em vigor no próximo sábado, 20. Vale lembrar, que os novos valores foram aprovados após uma série de estudos desenvolvidos pela Esalq (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”) da USP. A entidade ainda não publicou quais as fontes utilizadas para calcular as os parâmetros de custos (como pneus ou depreciação, por exemplo).

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Segundo o assistente executivo da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), Lucas Brito, a resolução da tabela de frete está pela primeira vez com maior respaldo técnico.

“Analisando os valores em si da tabela, o que ela traz de valor de frete base. De antemão, podemos observar que ela corrige as distorções da última tabela. Já que os valores estavam muito acima do que o mercado normalmente pratica. Hoje os valores apresentados estão mais condizentes com os que seriam praticados no mercado sem interferência do governo. Pela primeira vez foi apresentada uma tabela com respaldo técnico.” Entretanto, ele ressalta que a Anec, ainda acredita que a tabela é “injustificável” e a entidade não mudou seu posicionamento em relação a isso.

Autônomos criticam a resolução

Apesar de todas as audiências públicas realizadas, com objetivo de ouvir todas as partes envolvidas no setor, alguns representantes dos caminhoneiros demostraram frustração com o resultado. Segundo Wanderlei Alves, o Dedeco, representante conhecido entre os caminhoneiros em canal no Youtube, a tabela é ofensiva.

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“Uma tabela de frete feita por uma instituição que é uma escola ligada ao agronegócio jamais ia servir para nós. Sendo que o agronegócio é quem mais bateu contra o piso mínimo do frete. Estou me sentindo frustrado, assim como muitos.”

A Associação brasileira dos caminhoneiros (Abcam) e a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), ainda não se manifestaram oficialmente sobre a resolução.

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