Na última terça-feira, 11, a Reforma Trabalhista passou pelo Senado Federal e, agora, aguarda sanção presidencial para começar a valer. No transporte rodoviário de cargas, a avaliação é que o novo texto deve gerar uma série de benefícios, potencializando o desenvolvimento do setor.
Segundo os transportadores, entre os pontos de destaque, estão a prevalência do negociado sobre o legislado (em questões como salários e jornadas de trabalho) e a redução de ações trabalhistas desnecessárias. Além disso, para o setor, a modernização da legislação era necessária, porque a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) estava ultrapassada e já não respondia às necessidades das atuais relações de trabalho.
Para o presidente da Associação Brasileira de Logística, Transportes e Cargas (ABTC), Pedro Lopes, “a aprovação da proposta foi possível graças a um esforço conjunto de vários setores e diversas entidades, em especial, o setor empresarial de transporte, que atuou de maneira intensa e decisiva junto aos parlamentares, para que votassem a favor da medida”.
O profissional destaca que o projeto não retira direitos dos trabalhadores, ao contrário, “traz liberdade, segurança e transparência à relação entre empregados e empregadores”. Para ele, a medida representa um avanço e um passo fundamental para que as empresas voltem a contratar e garantir a redução do custo Brasil.
O presidente da NTC&Logística, José Hélio Fernandes, avalia que o setor entra em uma era positiva. Ele destaca, dentre os pontos importantes da Reforma, o fortalecimento da negociação entre as entidades patronais e as laborais. “Isso favorecerá a redução das demandas judiciais que envolvem questões trabalhistas. O que o trabalhador quer é emprego e renda, e o empresário quer produtividade e um clima harmonioso para todos trabalharem. No médio prazo, os benefícios virão para todos”, ressalta.
Fonte: Agência CNT de Notícias