Raízen já ergue usina de etanol de 2ª geração

    Nova unidade vai produzir 40 mi de litros por ano

    A Raízen vem construindo em Piracicaba (SP) sua primeira unidade de produção de etanol celulósico no Brasil. A nova usina para etanol de segunda geração tem capacidade para 40 milhões de litros por ano. Com investimento de R$ 230 milhões, as instalações entram em operação no quarto trimestre de 2014.

    Parte dos recursos foi obtida com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O biocombustível de segunda geração é produzido a partir do bagaço, folhas, cascas e outros resíduos da produção de cana-de-açúcar. Com Por ficar ao lado da unidade Costa Pinto, a nova usina terá total com a unidade de primeira geração, reduzindo custos e aproveitando muito do sistema logístico já existente na região.

    “A Raízen aposta no etanol celulósico para elevar a sua produtividade, sem aumentar a área cultivada, aproveitando os resíduos da cana”, explica o diretor de bioenergia e tecnologia da Raízen, João Alberto Abreu. “Acreditamos que podemos aumentar em 50% a produção de etanol sem a necessidade de grandes investimentos na lavoura”, completa.

    Segundo a companhia, a dinamarquesa Novozymes será a fornecedora exclusiva de enzimas desenvolvidas para a produção do etanol de segunda geração. Elas são responsáveis por converter o material celulósico em açúcar, uma das etapas do processo de fabricação.

    Desde 2012, a Raízen, em parceria com a Iogen Corporation, empresa canadense de biotecnologia, mantém uma planta-teste de etanol celulósico na cidade de Ottawa, no Canadá. O objetivo é adquirir experiência para pôr em funcionamento a primeira unidade comercial da Raízen no Brasil. Até o momento, a companhia já enviou mais de mil toneladas de bagaço de cana-de-açúcar para o Canadá.

    Uma equipe da Raízen acompanha o desenvolvimento do projeto fora do país. Juntas, Raízen e Iogen Corporation formaram a Iogen Energy, joint venture detentora da tecnologia de produção do etanol de segunda geração.

    FONTE: AUTOMOTIVE BUSINESS

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