Produção industrial fecha negativa pelo segundo mês seguido

Houve piora em 17 das 26 atividades e em todas as categorias econômicas de bens intermediários, de consumo e de capital

A falta de semicondutores voltou a prejudicar o desenvolvimento da indústria. Os equipamentos são essenciais para diversos setores, e a crise da falta

Segundo o gerente da pesquisa, André Macedo, o resultado “remete ao patamar em que a indústria operava no começo de 2009”. Vale ressaltar, que o ponto mais elevado que a indústria brasileira atingiu foi de 17,9%, em maio de 2011.

Ainda de acordo com o gerente, existem características em comum entre os dois últimos meses. “Em comum para esses dois meses, além do resultado negativo, é o próprio perfil disseminado de quedas. Por isso, temos 17 dos 26 ramos industriais com quedas na produção. Por categorias econômicas, todas elas também acumulam queda na passagem de maio para junho”.

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A indústria fechou o primeiro semestre deste ano com queda de 1,6% em sua produção. No primeiro semestre do ano passado, o saldo havia sido de um crescimento de 2,2%, seguido por uma estabilidade (0,0%) no segundo semestre.

Entre as atividades, a piora na indústria na passagem de maio para junho foi puxada principalmente pelas quedas em produtos alimentícios (-2,1%), máquinas e equipamentos (-6,5%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-1,7%). Dessa forma, representando, somadas, cerca de um terço da produção total.

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