Após testes em operações nos canaviais de usinas sucroenergéticas, a Titan Pneus apresenta ao mercado brasileiro de caminhões de transbordo de 30 toneladas de eixo trativo, o Superflot, um pneu com durabilidade superior aos tradicionais pneus radiais (medida 560/60R22.5).

A novidade da Titan, nas medidas 600/50-22.5, é mais resistente e eficiente contra a compactação do solo. Durante os testes, ficou constatado que devido a região no talão do pneu ter a tecnologia trash shield, os pneus não apresentaram problema de soltura ou trinca da carcaça, algo que os outros tiveram na operação da canicultura. “Nosso produto foi projetado para perfeito assentamento na roda, minimizando a entrada de resíduos e garantindo um menor desgaste. Além disso, o custo benefício do Superflot é muito melhor, uma vez que pneus radiais são importados, e custam pelo menos três vezes mais que o nosso”, reforçou William Bossolani, gerente de marketing da Titan.
“Pelo fato do pneu Superflot ser mais baixo que o radial, criou-se o mito de que ele não teria altura suficiente para o caminhão fazer o transbordo da carga, ou seja, faltaria alguns centímetros para a gaiola poder descarregar a produção. Fomos a campo, fizemos diversos testes e vimos que isso não é verdade, pois a altura é suficiente”, declarou José Luiz Coelho, gerente de Engenharia de Campo na Titan. “Outro mito que se criou foi que poderia causar o problema chamado de ‘escorrega lateral’. Este refere-se ao deslizamento lateral do caminhão em regiões de topografia mais acidentada. Essa era uma dúvida, pois temos o desenho de banda de rodagem mais fechado visando a baixa compactação, mas durante os testes também não identificamos tal problema comprovando total qualidade do produto”, completou.
Ocorrências de detalonamento também não foram observadas nos testes com o Superflot. “Isso poderia acontecer durante a manobra para fazer o transbordo do implemento para as caixas de transporte dos caminhões que levarão a cana para a moagem na usina. Mas, o nosso pneu âncora muito bem na roda e nesses movimentos ele consegue ter alta resistência sem risco de falhas”, explicou Coelho
Os testes ocorreram em unidades produtoras de cana-de-açúcar da região Centro-Sul do Brasil, que concluíram a colheita da safra 2023/2024. De acordo com dados da Única (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), foram 654,43 milhões de toneladas processadas, o que representa uma performance 19,29% superior em relação a temporada 22/23, sendo o recorde histórico na oferta de matéria-prima na região Centro-Sul, principal produtora do país.