A nova central de monitoramento, intitulada AXA Torre 360, para o segmento de transportes foi apresentada no mercado nacional pela AXA. A plataforma gera mais de 50 tipos de alerta automáticos ao identificar situações de risco de forma preditiva, inclusive de crimes praticados por quadrilhas especializadas.
Logo ao iniciar o trajeto, o veículo transmite um sinal para a central e qualquer parada precisa de permissão prévia. Diante deste fato, ao constatar irregularidades, como desvios de rota ou pausas não autorizadas, a central pode acionar uma equipe de pronta resposta ou comunicar às autoridades policiais para uma intervenção rápida.
“A combinação de Inteligência Artificial e análise de dados não apenas melhora a segurança das frotas, mas também contribui para a eficiência operacional e a redução de custos, beneficiando nossos clientes de maneira significativa”, destaca Denis Maelaro, diretor de P&C e Specialties da AXA no Brasil. “Por meio da análise de dados, podemos sugerir rotas e horários mais seguros e eficientes, minimizando a exposição a riscos e melhorando a eficiência logística”, complementa.

O sistema detém capacidade para monitorar entre 60 e 80 veículos por base e 9.000 viagens por mês. A desenvolvedora informa que os dados coletados pelo sistema poderão ser utilizados para insights estratégicos da otimização das operações logísticas. A AXA Torre 360 contempla, ainda, cursos para motoristas, funcionários de transportadores e corretores.
A AXA já planeja expandir a central para novos segmentos, como Property, Equipamentos Agrícolas e Frota. “A adoção de tecnologias e a análise de dados em tempo real permite reagir a incidentes de forma ainda mais ágil, oferecendo uma plataforma que combina proteção e prevenção para nossos clientes”, reforça Maelaro.
Fatores de risco
Entre os principais fatores de risco, Denis Maelaro, diretor de P&C e Specialties da AXA no Brasil, destaca que a definição de rota é o primeiro fator que deve ser levado em conta. “Além disso, é necessário olhar para o tipo de mercadoria, o nível de atratividade que o produto tem para roubo, quais são as medidas de alocação das cargas dentro de um veículo, pois é um elemento que pode interferir em um acidente”, explica.
De acordo com estudos sobre ocorrências, os acidentes, na maioria das vezes, estão vinculados a distrações ou falta de atenção do motorista, e isso também está atrelado à falta de infraestrutura adequada, com trechos malconservados ou com sinalização inadequada, o que pode aumentar o risco de acidentes e roubos.
“São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, são as regiões com os maiores índices de roubo de cargas no Brasil. Algumas das estradas que ligam a capital a outras regiões são frequentemente alvo de ações criminosas. Isso representa um risco significativo não apenas para a carga, mas também para a segurança dos motoristas”, alerta Maelaro.