A NTC&Logística, em parceriacom a ANTT, realizou em janeiro uma pesquisa nacionalsobre a defasagem dos fretes rodoviários. O balanço contou com a participação de 1.785 transportadoras, das quais 84% apontaram queda de 19,13% no faturamento.
O motivo da diminuição se deve ao aumentos de custos, em especial nos últimos 12 meses. A conta salários acusou uma expansão de 8,72%, seguida do combustível (4,25%), despesas administrativas (9,20%), manutenção (6,58%), veículo (5,61%) e a lavagem (8,40)%.
Em segundo lugar está a redução do volume de carga, provocada pela recessão dos últimos dois anos, quando o PIB diminuiu na casa dos 7%. O Índice ABCR em relação ao tráfego de veículos pesados em praças de pedágio apontou queda de 14,81% em 2013 e 6,72% em 2016.
Segundo a pesquisa, o faturamento é comprometido também com o aumento de fretes atrasados que chegam a 14,90%. Hoje, a defasagem atinge principalmente as cargas de lotação (24,83%) e fracionada (11,77%).
Fonte: NTC