A Embracon, gestora independentes de consórcios, anotou um crescimento de 110% nas vendas de consórcios para pesados entre janeiro e agosto de 2025, na comparação com o mesmo intervalo de 2024. A quantidade de cotas negociadas também teve uma alta expressiva, de 92%. Os dados reafirmam a solidez da opção como ferramenta de organização financeira em um contexto de custos de crédito altos e financiamento escasso.
Para Luís Toscano, diretor de marketing e vendas da Embracon, os resultados refletem uma transformação na forma de pensar. “Num ambiente de instabilidade econômica, o consórcio surge como a opção perfeita para a compra de veículos pesados. Isento de juros, com custos baixos e controle, estabelece-se como uma estratégia confiável e organizada de aplicação. Essa expansão demonstra que o empreendedor identifica o poder do método e considera o planejamento uma base para um desenvolvimento consistente”, declara.
Na Embracon, o sucesso vai ao encontro da tendência do ramo. De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), um a cada quatro caminhões vendidos no Brasil em 2025 saiu da concessionária via consórcio. No mesmo espaço de tempo, o montante de recursos movimentados na área de veículos pesados avançou 13,7%, chegando a R$ 33,54 bilhões. Em agosto, o valor médio praticamente duplicou, evoluindo de R$ 191,6 mil em 2024 para R$ 401,4 mil em 2025, uma elevação de 109,5%. Esse incremento mostra, sobretudo, a expansão da fatia das máquinas agrícolas no âmbito dos pesados.
No mercado de máquinas agrícolas, a Embracon registrou alta de 88% de janeiro a agosto, confirmando que o consórcio se transformou em uma alternativa tática para o gerenciamento do homem do campo. Ao combinarmos veículos pesados e máquinas agrícolas, a companhia expandiu suas vendas em 105% e o volume de cotas adquiridas em 91% no intervalo.
“O executivo brasileiro está mais consciente dos benefícios do consórcio, sobretudo em áreas como transporte, logística e agronegócio”, analisa Toscano. “Nosso compromisso é disponibilizar opções financeiras econômicas, estáveis e personalizadas para quem deseja aplicar recursos com cautela, sem onerar o orcamento com encargos financeiros excessivos.”