Mesmo com queda de exportações, Marcopolo registra crescimento

As indústrias estão retomando o potencial de produção e consumo de antes da pandemia. Entre 13 dos mais importantes setores da indústria brasileira,

A Marcopolo S.A. vem mantendo mais um ano com saldo positivo. No acumulado do ano, a companhia acumula receita líquida consolidada de R$ 3,121 bilhões, com crescimento de 5,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, R$ 2,957 bilhões. As vendas para o mercado brasileiro cresceram 16,9% e, juntamente com os negócios no exterior, sustentaram o aumento da receita. Por outro lado, as exportações apresentaram recuo de 22,0% no período. Ao todo, foi capitalizado uma receita de R$ 692,5 milhões, contra R$ 888,0 milhões apurados de janeiro a setembro de 2018. Apesar disso, o lucro líquido foi 18,2% maior (R$ 140,7 milhões contra R$ 119 milhões).

De acordo com José Antonio Valiati, CFO e diretor de Relações com Investidores da Marcopolo, a empresa está atenta ao comportamento da demanda por ônibus no mercado brasileiro. E o mercado começou a mostrar uma estabilidade maior nessa segunda metade do ano. “Após oito trimestres consecutivos de crescimento, a produção brasileira de ônibus mostrou a primeira estabilidade em volumes absolutos no terceiro trimestre deste ano, o que não ocorria desde o terceiro trimestre de 2017. Interpretamos a pausa como um breve respiro frente a uma base comparativa forte estabelecida no 3T18 e não como uma interrupção do processo de recuperação da demanda”, esclarece o executivo.

O destaque positivo ficou por conta da unidade de negócios Volare, uma das principais marcas no segmento de veículos até 10 mil kg de PBT, que registrou crescimento de 11,1%, com 2.026 veículos fabricados contra 1.824 no ano anterior.

Exportações em baixa

As exportações dos fabricantes de ônibus brasileiros mantêm um desempenho modesto em 2019. A Marcopolo, na mesma linha, apresentou redução de vendas nos principais mercados, em especial, Argentina, Chile e continente africano.

Nas unidades externas, os destaques positivos foram as controladas Marcopolo México e Marcopolo Austrália. A unidade mexicana continua se beneficiando da maior produção de rodoviários, enquanto a operação australiana, após reestruturação realizada nos primeiros meses do ano, reverteu prejuízo e reportou lucro de R$ 4,8 milhões no 3T19. Entre as coligadas, o destaque continua com a Superpolo, mantendo as entregas para a renovação da frota de Bogotá, na Colômbia.

Por outro lado, as perspectivas da companhia para o último trimestre do ano são positivas. A empresa elevou a sua produção nas fábricas brasileiras desde o início de outubro. O mercado interno continua ganhando representatividade sendo puxado por todos os segmentos e as exportações apresentam sinais de recuperação em relação ao período de julho a setembro deste ano.

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