Mesmo com queda das vendas, Volvo comemora conquistas no ano

Em seu tradicional balanço do ano, montador celebra a liderança no mercado de pesados e a grande aceitação dos modelos Euro 6, entre outras vitórias no período

Apesar de ter acusado um recuo de 18,4% no volume de emplacamentos, aliado a uma queda de participação de 19% para 18% no mercado brasileiro de caminhões no biênio 2023/2024, a Volvo comemora as vitórias obtidas no ano que passou. A começar da liderança reafirmada no segmento de caminhões pesados pelo terceiro ano seguido, a grande aceitação dos modelos Euro 6 e a reafirmação do modelo FH 540 6×4 como o caminhão mais vendido no país entre todas as categorias de peso, entre outros méritos da marca.

“Foi mais um ano de grandes conquistas”, festeja Wilson Lirmann, presidente do Grupo Volvo América Latina, satisfeito com os 19.647 caminhões comercializados no Brasil em 2023, dos quais cerca de 14 mil foram de modelos Euro 6.

Mercado de locações e de ônibus

Locadora Volvo: 850 ativos contratados no primeiro ano

Acrescente a isso tudo, a marca de 850 ativos contratados no primeiro ano de operação da Locadora Volvo e o aumento de 24% das vendas do Consórcio Volvo. Sem contar o bom desempenho da Volvo no mercado de ônibus, com exatas 700 unidades emplacadas, 6,3% a mais que o volume registrado em 2022.

 

“Foi um ano histórico, com excelentes resultados no mercado brasileiro”, acrescenta André Marques, presidente da Volvo Buses Latin America.  Na visão do executivo, a preferência dos clientes é um reconhecimento aos atributos nos nossos novos chassis rodoviários Euro 6. “Somado à atuação comercial altamente profissional de nossa rede de concessionárias em negócios estratégicos nos permitiu fazer um grande volume de entregas”, completa.

A divisão de Seminovos Volvo, por sua vez, encerrou o ano com quase 1.800 caminhões comercializados, totalizando mais de 20 mil veículos entregues ao longo dos 25 anos de atuação da unidade.

Por conta desses resultados, a empresa projeta um crescimento do mercado de caminhões da ordem de 10 a 15%, como explica o diretor Executivo da Volvo Caminhões, Alcides Cavalcanti (foto). “A previsão leva em conta alguns fatores. Como a agricultura que, apesar da quebra de safra, deve ter o segundo melhor ano de sua história. Sem contar a inflação sob controle e a taxa de juros em ritmo de queda”. Apesar do otimismo, o diretor vê com apreensão alguns fatores externos, de natureza geopolítica, que poderiam colocar em risco essa expansão. Caso, por exemplo, das restrições à circulação de navios no Mar Morto, que podem comprometer a logística do fornecimento de peças e componentes.

 

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