Um recente estudo divulgado pela Cobli, empresa de gestão de frotas, trouxe números interessantes sobre veículos comerciais que abusam do excesso de velocidade. Segundo a análise, o Brasil teve 4% a menos de casos de excesso de velocidade em 2024 em comparação com o mesmo período em 2023.
Entretanto, apesar da queda, esse comportamento de risco continua em segundo lugar, atrás apenas das severidades graves (55%). Em terceiro, aparecem as médias (6%). Quanto maior o excesso de velocidade em que o veículo transitar, maiores as chances de acontecer um acidente.
“Essa queda nas estatísticas gravíssimas indicam que o uso sistemático de tecnologias como IA e IoT provoca não apenas efeitos imediatos, mas também a maior conscientização de longo prazo”, afirma Nathalia Albar, diretora de design e marca da Cobli.
O estudo
A empresa analisou em sua plataforma os dados relacionados à gravidade dos excessos de velocidade que duram mais de 60 segundos. O estudo tem abrangência nacional e traz informações dos quatro primeiros meses de 2024. Analisando os meses do primeiro quadrimestre do ano, abril foi o mês com maior incidência de excessos de velocidade, registrando enquanto fevereiro registrou o menor número de infrações.
“Entender comportamentos de risco ajuda a colocar a discussão na mesa e passar feedbacks que melhoram o modo de condução. Elaboramos esse estudo com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre como os dados ajudam a construir um trânsito mais seguro.”, reforça Nathalia.
Ranking
Além de trazer dados nacionais, o estudo elenca proporcionalmente os dez estados com maior incidência de excessos de velocidade. Em primeiro lugar aparece o Mato Grosso, seguido de Tocantins e Rondônia. O mesmo ranking, em 2023, trazia Tocantins liderando a lista e Mato Grosso na sequência. Abaixo está a lista completa dos estados e seus respectivos percentuais de excessos de velocidade gravíssimos em 2024:
- Mato Grosso: 49%
- Tocantins: 46%
- Rondônia: 55%
- Bahia: 37%
- Ceará: 28%
- Maranhão: 42%
- Goiás: 43%
- Piaui: 44%
- Pará: 40%
- Rio Grande do Norte: 35%
Com o Brasil figurando entre os países com maior número de fatalidades devido a acidentes de trânsito, o tema da segurança viária ganha ainda mais relevância. De acordo com o relatório “Status Report on Road Safety” da Organização Mundial de Saúde (OMS), esta preocupante estatística demanda ações concretas para mitigar os riscos nas estradas.
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