O Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 7,9 pontos em maio ante abril. Dessa forma, chegando em 97,7 pontos, maior patamar desde março de 2014, último mês antes da recessão que se estendeu de 2014 a 2016, informou nesta segunda-feira, 31, a Fundação Getulio Vargas (FGV). A instituição lembra que o índice chegou a alcançar 97,5 pontos em setembro de 2020. No entanto, entrou em seguida numa fase declinante, que se estendeu até março passado.
“A Confiança Empresarial consolida em maio a recuperação esboçada no mês anterior, com destaque para a alta da Confiança no Comércio e nos Serviços, dois segmentos que sofreram muito em março com a piora dos números da pandemia no Brasil e a adoção de medidas de restrição à circulação. A Confiança dos Serviços atinge o maior nível desde o início da pandemia e pode continuar em rota ascendente com a evolução da campanha de vacinação, embora o risco de uma terceira onda de covid-19 continue no radar dos setores mais dependentes da circulação de clientes”, avaliou Aloisio Campelo Júnior, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
Entenda o Índice
O Índice de Confiança Empresarial reúne os dados das sondagens da Indústria, Serviços, Comércio e Construção. Por isso, o cálculo leva em conta os pesos proporcionais à participação na economia dos setores investigados, com base em informações extraídas das pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a FGV, o objetivo é que o ICE permita uma avaliação mais consistente sobre o ritmo da atividade econômica.
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Após uma perda de 9,4 pontos entre dezembro de 2020 e março de 2021, o Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) subiu pela segunda vez consecutiva, com alta de 5,7 pontos em maio, para 94,9 pontos. Por sua vez, o Índice de Expectativas (IE-E) cresceu 5,4 pontos em maio, para 95,5 pontos.
Fonte: Isto é