O Grupo SADA investiu R$600 mil em tecnologia de monitoramento meteorológico para identificar e evitar chuvas de granizo na localidade de São José dos Pinhais (PR). Segundo o Diretor de Operações de Transporte e Logística do Grupo SADA, Axel Ribeiro, em 2019, a companhia teve a maior parte de seus veículos e estrutura predial avariados por um evento de granizo que aconteceu na região. Ele ressalta que fenômenos do tipo são comuns na região Sul do país.
A tecnologia foi instalada no mês de dezembro e, desde então, tem mostrado eficácia de 100%, já que todos os possíveis eventos foram evitados. O sistema foi acionado pelo menos 50 vezes desde então.
De acordo com o executivo, o Grupo SADA é a primeira empresa de transporte e logística no Brasil a implementar a tecnologia, e a terceira no país, levando em consideração outros setores. Além do mais, para a empresa, a eficácia do aparelho foi devidamente comprovada. Pensando nisso, Ribeiro acredita que o pioneirismo do grupo SADA deve levar outras empresas a apostarem em tecnologias do tipo.
Como funciona
A tecnologia consiste em um monitoramento que identifica possíveis chuvas de granizo com até 30 minutos de antecedência por meio de um aviso sonoro. Quando o equipamento é acionado, ele libera gás acetileno na atmosfera que dissolve o granizo. E, segundo a empresa, não oferece riscos ao meio ambiente e à saúde humana.
“Até então, não tivemos evento de granizo no local. O raio (de alcance do aparelho) vai de 500 a 1000 metros de proteção”, comenta Ribeiro.
O custo em manutenção da tecnologia varia entre R$3 mil e R$ 4 mil para abastecimento de gás acetileno. A empresa contratada pelo grupo para esse suporte é a PDRadar, que oferece os serviços de monitoramento meteorológico.
Ganhos
A empresa ressalta que o principal ganho com a tecnologia é a garantia de segurança da carga de seus clientes. “Uma das primeiras coisas é fornecer aos nossos clientes uma condição onde os veículos que lá estão armazenados não sejam danificados. Além do cuidado com a nossa área predial também”.
Uma chuva de granizo, como a de 2019, atrapalha nas entregas logísticas do Grupo e pode, até mesmo, prejudicar a imagem da companhia em relação às cargas que são confiadas a eles. “No passado, tivemos um investimento muito alto na recuperação de uma estrutura predial danificada por granizo. Quase 2 mil m² de estrutura para trocar toda a parte de telhas. Fora danos elétricos, e outras coisas mais”, finaliza Ribeiro.
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