Gargalos no transporte rodoviário de cargas comprometem a produtividade

    O setor de logística é um dos principais indutores do desenvolvimento econômico brasileiro. Segundo dados da Associação Brasileira de Logística (Abralog), historicamente, o país investe cerca de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em infraestrutura, quando os recursos deveriam corresponder a, no mínimo, 5% do PIB.

    No Paraná, a Secretaria de Infraestrutura e Logística afirma que somente em 2016 foram investidos cerca de R$ 830 milhões em obras e serviços de manutenção, recuperação e rodovias estaduais. Ao todo, são 12 quilômetros de rodovias asfaltadas, sendo mais de 10 mil de malha rodoviária estadual e 2 mil de estradas federais geridas por concessionárias, além de melhorias em estradas rurais.

    “Os números mostram o avanço do Paraná no setor logístico. Desde 2011 já foram investidos cerca de R$ 2 bilhões na duplicação de rodovias, são obras que contribuíram significativamente para a expansão das cooperativas e que colocam o nosso Estado entre as principais economias do país”, destaca o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

    Segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado do Paraná (Setcepar), Marcos Egídio Batistella, “o próprio governo reconhece a necessidade da atualização da infraestrutura paranaense, que já está superada e é insuficiente para atender as demandas do Paraná em todas as modalidades”.

    Para ele, os resultados dessa condição “são a morosidade e onerosidade do atendimento de pessoas e mercadorias, comprometendo a competitividade dos produtos e serviços paranaenses e reduzindo a rentabilidade dos empreendimentos”.

    Como alternativa, o presidente do Setcepar sugere a cooperação. “Entendemos que é hora de estabelecer parcerias entre a União, o Estado, os Municípios e os produtores locais para recuperar e manter essas estradas com boa trafegabilidade e drenagem adequada”, defende.

    Fonte: Portal R7

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