Em meio a toda negociação entre governo, caminhoneiros e embarcadores sobre a tabela do frete, uma frente de parlamentares foi criada para debater o assunto. Dessa forma, quase 300 integrantes do governo buscam um acordo entre caminhoneiros e embarcadores. A frente deve ser instalada em setembro. No entanto, alguns integrantes já participam ativamente das negociações. A frente será liderada pelo deputado Nereu Crispim (PSL-RS) e a vice-liderança ficará sob a responsabilidade do líder do partido no senado, Major Olímpio (SP).
De acordo com Crispim, a ideia é buscar um consenso entre as partes. “Queremos criar um ambiente com valores justos que contemplem os dois lados”. Além disso, o deputado também afirmou que está em “conversas avançadas” com o ministro da infraestrutura, Tarcísio Gomes, para chegar que os valores cheguem a um meio-termo.
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Vale ressaltar, que em setembro o Supremo Tribunal Federal realizará o julgamento que define a constitucionalidade ou não do piso mínimo. Assim, os embarcadores que creem que o STF definirá pela inconstitucionalidade da lei dos pisos mínimos, defendem que os preços sejam referenciais e não mais obrigatórios.
Por outro lado, os caminhoneiros não abrem mão da obrigatoriedade. De acordo com um dos líderes da categoria, Wallace Landim, o Chorão, a lei é direito conquistado. “Não concordo, porque ganhamos a lei e ela é vinculatória”, afirmou em a reunião no ministério.
O clima durante as negociações não tem sido fácil. Ainda de acordo com Chorão, a situação tem se arrastado e nada foi resolvido. “Se não resolver, eu lavo minhas mãos”. Não se trata de convocar uma paralisação. Mas, não dá para ir toda semana a Brasília e não resolver nada.”
Fonte: Valor econômico
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