O fluxo total de veículos pelas estradas pedagiadas do país recuou 0,2% em setembro em relação a agosto, descontadas as influências sazonais. Na mesma base de comparação, a movimentação dos veículos leves recuou 0,1% e o dos pesados, 0,2%, também com ajuste sazonais. Os dados são da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), calculados em conjunto com a Tendências Consultoria Integrada.
“Apesar de a queda ser menos adversa, o indicador continua limitado ao menor dinamismo da demanda doméstica. Isso é observado na significativa retração de 1,7% nesse terceiro trimestre, em relação ao período anterior”, afirmou RafaelBacciotti, economista da Tendências.
Para ele, a queda no fluxo foi mais amena, porém os indicadores mostram que o terceiro trimestre de 2016 registrou queda de 0,9% na movimentação dos leves e de e 3,2% no fluxo de pesados frente ao trimestre anterior. “Esses dados seguem evidenciando um dos traços do processo de deterioração do nível do emprego e da renda, além das restrições presentes no cenário industrial e deterioração dos rendimentos”, completou.
Em relação a setembro de 2015, o índice total caiu 5,6%. Nessa mesma base de comparação, o fluxo de veículos leves e pesados apresentou queda de 5,1% e 7,1%, pela ordem. No acumulado do ano até setembro, o fluxo total de veículos apresentou queda de 3,6% em relação ao mesmo período no ano passado. O movimento de leves recuou 2,9%, enquanto o fluxo de pesados apresentou caiu de maior magnitude, 5,6%.
Nos últimos doze meses, o movimento de veículos nas rodovias concedidas registrou retração de 3,7%. Considerando essa mesma base de comparação, o fluxo de veículos leves e pesados apresentou queda de 2,9% e de 6,0%, respectivamente.
Fonte: O Estado de S. Paulo