A retração dos emplacamentos de veículos pesados já se reflete na cadeia de fornecedores das montadoras
A indústria de caminhões projetava alta para 2014 baseada na previsão de safra recorde. No entanto, a estocagem de grãos – devido à baixa dos preços das commodities – adiou a renovação da frota e as montadoras podem amargar um recuo entre 11% e 13%.
O efeito da queda das vendas de caminhões já se reflete na cadeia de fornecedores. “Além da desaceleração da economia, que afeta profundamente a cadeia, a safra está esperando para ser escoada, devido à baixa dos preços. O mercado vai fechar o ano em queda”, afirmou ao DCI o diretor de exportação e marketing da fabricante de carrocerias Randon, Cesar Pissetti.
Segundo a MAN Latin America (que fabrica os caminhões Volkswagen), o mercado registrou um recuo entre 14% e 15% até o momento e a situação é pior em extrapesados, amplamente usados no transporte da safra.
“Imaginávamos que este segmento cresceria muito mais, no entanto, está caindo cerca de 22% até agora”, afirma o vice-presidente de vendas, marketing e pós-vendas da MAN, Ricardo Alouche.
A única linha que tem crescido, de acordo com o executivo, é a de caminhões pesados, que representam a menor fatia das vendas no País. “Se não fosse o volume de vendas para o Ministério do Desenvolvimento Agrário [MDA], a queda teria sido superior a 20%”, destaca.
FONTE: NTC & LOGISTICA
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