Espírito Santo comemora resultados no combate ao roubo de cargas

     
    O estado do Espírito Santo vive uma realidade totalmente diferente de outras cidades quando o assunto é roubo de cargas.  Segundo dados da Delegacia de Roubo a Cargas, entre janeiro e junho deste ano, foram 42 ocorrências deste tipo de crime, contra 58 registradas no mesmo período do ano passado.
     
    A situação “privilegiada” é fruto de um trabalho que envolve polícia, entidades de classe e a Secretaria da Segurança do estado. Os representantes das polícias locais destacam que os números nunca chegaram perto dos assaltos no de Rio e São Paulo e que caíram em comparação a 2016. 
     
    Segundo o delegado titular da Delegacia de Roubo a Cargas, Nilton Abdala Salles, as ações de parceria e prevenção são as grandes responsáveis por estarem deixando o Espírito Santo num lugar diferenciado a nível nacional.
     
    “Além das operações que realizamos, nosso sistema de inteligência monitora a migração de assaltantes, existe o trabalho de integração entre polícia, secretaria de Estado de Segurança Pública, Transcares e outras entidades, que permite troca de informações, cursos de capacitação de nossos policiais, a nova legislação capixaba (Lei 10.638/2017), que dificulta o escoamento de cargas roubadas, o fato de nossas comunidades serem pequenas e dificultarem que caminhões sejam escondidos. Enfim, várias são as ações que estão surtindo o efeito desejado, ou seja, a queda nos números de casos”, enumerou Abdala, que esteve à frente de três grandes ações nos últimos meses.
     
    Em operação realizada dia 26 de maio, na BR 101, ele e sua equipe prenderam o chefe de uma organização criminosa que roubava cargas no Espírito Santo. No dia 21 de julho, em nova operação, prenderam um dos maiores receptadores de cargas roubadas e quatro dias depois, o delegado comandou a prisão de um dos maiores assaltantes do estado. 
     
    Apesar de tanto trabalho e do sucesso nas ações, o delegado e o superintendente do Transcares, Mario Natali, têm uma preocupação em comum: evitar a migração de crimes, principalmente os oriundos dos estados limítrofes com o Espírito Santo. Isso, portanto, justifica as atenções sempre tão voltadas para o assunto.
     
    “Não é porque estamos vivendo um bom momento que podemos relaxar, muito pelo contrário! A situação em nossos estados vizinhos está calamitosa e isso só aumenta nossa responsabilidade”, finaliza.
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