Empresa russa investe cerca de R$ 160 milhões no Porto de Antonina (PR)

    A empresa russa Uralkali anunciou investimento de cerca de R$ 160 milhões na área logística do Porto de Antonina (PR), ao longo dos próximos quatro anos. O anúncio foi feito na última sexta-feira (30/1), durante reunião do governador Beto Richa (PSDB) com diretores da empresa, realizada na sede da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa).

    Os investimentos, que incluem a construção de um berço de atracação no Terminal Ponta do Felix, dois novos armazéns de 120 mil toneladas e a melhoria do sistema de movimentação de cargas, devem dobrar a capacidade de descarregamento de fertilizantes do Porto de Antonina. Com a obra, a capacidade de importação do terminal passa das atuais 2 milhões de toneladas para 4 milhões de toneladas por ano.

    A Uralkali responde por 25% de toda a produção global de potássio, que é a matéria-prima para produção de fertilizantes, sendo a líder mundial no segmento. O Porto de Antonina é a principal opção da empresa para movimentação de produtos e para suprir o agricultor brasileiro com fertilizantes.

    “Estamos há três anos investindo no porto. Com estes investimentos, cada vez mais navios de fertilizantes passarão pelo terminal em Antonina”, disse o diretor mundial de Logística e Marketing da Uralkali, Oleg Petrov.

    A nova dragagem do porto foi apontada pelo grupo de empresários como determinante para que um maior volume de cloreto de potássio pudesse ser importado por meio do porto da cidade. “Também conseguimos reduzir o tempo de espera dos navios no porto”, diz o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

    De acordo com o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino, um sistema de descarregamento mais eficiente de fertilizantes reduz os custos logísticos e diminui o preço dos insumos que chegam ao produtor agrícola local.

    Além dos investimentos para intensificação da importação de fertilizantes, a reunião também alinhou a possibilidade de retomar a exportação de carnes para a Rússia. A ideia é aproveitar o terminal de Antonina para fazer escoar a produção paranaense de carne de frango, suína e bovina.

    Fonte: Estadão 

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