Emociômetro: pesquisa detalha estado emocional de motoristas brasileiros

Cerca de 46,13% dos motoristas se classificam em um estado emocional "excelente", enquanto 78,81% relatam estar em estados emocionais que variam de "bom" a "ótimo".

Truck driver driving on the highway, seen from inside the cab.

Realizado pela Mobs2, uma empresa especializada em IA e educação adaptativa para gestão de frotas, um estudo chamado de “Global Happiness 2023” colocou o Brasil em 5º no ranking da felicidade entre motoristas. O líder é a China, seguido por Arábia Saudita, Holanda e Índia.

O estudo foi baseado em cerca de 157 mil respostas inseridas por 2.200 motoristas, no “emocionômetro”, um medidor de emoções presente no aplicativo My MOBS, que está disponível para motoristas e gestores das empresas parceiras. Os dados mostram que 46,13% dos motoristas se identificam com o estado emocional “excelente”. Esses condutores demonstram resiliência, otimismo e a capacidade de enfrentar os desafios da estrada de forma calma e eficaz, mantendo um alto nível de atenção e segurança ao dirigir.

Além disso, 32,68% dos entrevistados se classificaram como “estáveis”, indicando que se sentem bem e lidam com o estresse diário de maneira eficaz. Assim, 78,81% dos motoristas estão em estados emocionais classificados como “bom” a “ótimo“, refletindo um ambiente de trabalho que favorece o bem-estar.

Por outro lado, 15,78% dos motoristas se consideram em estado emocional “regular”, enfrentando altos e baixos que não afetam severamente sua capacidade de dirigir, mas que poderiam ser melhorados com estratégias de apoio. Apenas 5,42% estão nos níveis “péssimo” e “ruim”, um número que, embora baixo, representa um grupo significativo que necessita de intervenção urgente para prevenir impactos negativos em sua segurança e de outros nas estradas.

“O bem-estar emocional dos motoristas é fundamental não apenas para sua saúde, mas também para a segurança no trânsito como um todo. Nossos dados revelam que as políticas de suporte emocional implementadas até agora têm mostrado resultados positivos, e estamos entusiasmados com as oportunidades de continuar aprimorando essas iniciativas,” afirma Rebeca Leite, cofundadora e sócia-diretora da Mobs2. 

Além do mais, continua Rebeca, “é essencial desenvolver intervenções personalizadas que sejam baseadas nos dados específicos de cada motorista, garantindo que o suporte oferecido seja o mais protegido e eficaz possível. Para complementar, deve-se promover uma cultura organizacional que valorize a saúde mental”.

A pesquisa foi realizada entre os meses de julho, agosto e setembro de 2024, envolvendo clientes-parceiros da MOBS2 em diversos Estados brasileiros. 

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