Defasagem de combustíveis atinge recorde de 25%

De acordo com dados do último levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), referente aos primeiros dias de maio,

Os valores médios de diesel e gasolina da Petrobras nas refinarias atingiram nesta quarta-feira, 2, 25% de defasagem ante a paridade de importação. Dessa forma, registrando um recorde nos últimos dez anos, de acordo com cálculos da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis).

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O chamado preço de paridade de importação (PPI) é o custo do produto importado trazido ao país. Segundo a atual política de preços, a Petrobras busca seguir o PPI, para evitar prejuízos, considerando indicadores como o valor do barril do petróleo e o dólar. No entanto, a empresa tem demorado a fazer reajustes, alegando que assim evita repassar volatilidades internacionais ao mercado interno.

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“A Petrobras vem praticando preços muito abaixo da paridade nos últimos meses, mas, agora com o conflito na Ucrânia, as defasagens chegaram em patamares [não vistos há muito tempo]”, disse à Reuters o presidente da Abicom, Sergio Araújo. “Este nível de defasagem só ocorreu no período de 2011/2013, quando a Petrobras acumulou grandes prejuízos.”

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