Cabotagem pode reduzir preço de produtos em regiões remotas

BR do Mar, programa de incentivo à cabotagem visa fazer a diferença para estas regiões

Governo Federal libera acesso às empresas brasileiras de Navegação (EBN) e de Navegação Condicionada (EBN-CON) para atuar na BR do Mar.

Atualmente, mesmo com os avanços tecnológicos, ainda existem populações que, por viverem longe de grandes centros, sofrem impactos negativos no abastecimento de itens essenciais para seu cotidiano. A cabotagem é um ponto importante para combater o problema.

Segundo dados do Projeto Povos Ribeirinhos, lançado em 2020, uma iniciativa da Secretaria Geral das Missões (SGM) que visa apoiar ações que beneficiam à qualidade de vida das comunidades ribeirinhas brasileiras, 37 mil pessoas vivem isoladas, à beira dos rios que cortam o maior estado brasileiro, o Amazonas, cujo acesso só é viável de barco.

Nesse cenário, a cabotagem assume um papel fundamental para atender às necessidades dos lugares mais remotos do país.

“O Brasil possui praticamente 8 mil quilômetros de costa litorânea, facilitando a escolha pela cabotagem como principal modal de conexão do país. Com isso, os custos dos produtos transportados através do navio podem ser reduzidos entre 15% a 20% em relação ao modal rodoviário. Isso pode impactar positivamente o custo de vida de toda uma região”, afirma Valter Branco, Gerente de Transportes Multimodais da Mercosul Line.

LEIA MAIS: Câmara aprova BR do mar que visa aumentar cabotagem em 40%

Em dezembro de 2020, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei 4.199/2020, o BR do Mar. O programa de incentivo à cabotagem (navegação entre os portos do país).

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