Acidentes no transporte de produtos perigosos registra queda em 2022

Mesmo com a queda no número, a ABTLP considera os números registrados, tanto de 2021 como de 2022, altos

Produtos perigosos

No ano de 2022, o número de acidentes envolvendo o transporte de produtos perigosos reduziu em relação a 2021, sendo um total de 1.012 ocorrências, contra 1.095, respectivamente. O resultado foi registrado no Relatório Anual da Associação Brasileira de Transporte e Logística de Produtos Perigosos (ABTLP).

Em média, houve 84,33 acidentes por mês em 2022 e 91,25 em 2021. Para a entidade, ambos são números altos, levando em consideração a premissa de que todos os acidentes são evitáveis. Quando comparados aos sinistros de trânsito, as ocorrências com produtos perigosos são bem menores. Contudo, as maiores preocupações da ABTLP são as consequências advindas de um único tombamento com vazamento de produto perigoso, que pode trazer sérios danos à população, ao meio ambiente e às empresas.

Acidentes e incidentes

A entidade entende por acidentes as colisões, abalroamentos, capotamentos, avarias em tanques, válvulas ou linhas que provocaram (ou poderão provocar) vazamento do produto transportado, dentre outros. Incidentes, por sua vez, são definidos como um evento indesejável e inesperado que, no entanto, não resulta em danos às pessoas, ao meio ambiente ou ao patrimônio. Os exemplos incluem ocorrências do tipo pane seca, avaria mecânica, pneu furado, quebra de para-brisa, dentre outros.

Segundo o vice-presidente da ABTLP e coordenador da Subcomissão de Estudos da Região da Baixada Santista, Sérgio Sukadolnick, é de suma importância conhecer os pontos onde ocorrem mais acidentes, os tipos de veículos ou equipamentos envolvidos, bem como analisar as causas e consequências desses eventos, a fim de reduzir sua ocorrência na região.

“Conforme nossa análise dos dados, conseguimos identificar possíveis ações de prevenção ou de mitigação dos efeitos decorrentes de acidentes envolvendo produtos perigosos. Agora, com os dados comparativos à nossa disposição, podemos verificar se as regras e os procedimentos estabelecidos estão efetivamente contribuindo para a redução desses eventos”, afirma Sukadolnick.

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