Abimaq defende estímulo à compra de máquinas do País

Apenas 36% dos equipamentos vendidos são nacionais

Apenas 36% dos equipamentos vendidos são nacionais

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq)se reuniu ontem com deputados gaúchos da Comissão de Economia e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa e apresentou um panorama preocupante do setor. O vice-presidente da Abimaq/RS, Hernane Cauduro, informou que a “desindustrialização acelerada dos últimos cinco anos”, gerou uma queda nas vendas e defendeu a criação de políticas públicas que estimulem a compra de produtos nacionais.

Segundo Cauduro, neste ano, apenas 36% dos equipamentos comercializados no Brasil são nacionais, enquanto em 2004 esse valor chegava a 60%. O vice-presidente da entidade explicou que é difícil de perceber a crise no segmento, “pois as empresas não fecham, mas se associam ao concorrente estrangeiro e passam a ser revendedores”.

Contudo, as consequências da crise no setor, como o aumento do desemprego e a perda da capacidade de desenvolvimento do país, são perceptíveis. “Máquinas e equipamentos são a base da industrialização. Não dá para ser competitivo dependendo do exterior”, defendeu. Uma saída para as dificuldades enfrentadas pelo segmento, apontada pelo representante da associação, é a criação e a ampliação de políticas públicas de incentivo à utilização de máquinas e equipamentos locais pelas empresas que estão se instalando ou ampliando suas plantas no Estado. Combinado a isso, a redução do tempo de retorno dos créditos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que hoje leva mais de dois anos, também é uma alternativa para transpor as dificuldades econômicas.

FONTE: GUIA DO TRANSPORTADOR

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