Em tempos de economia e vendas em baixa, compradores arredios e uma feroz competição entre marcas, trazer o cliente para dentro de sua própria casa e dar a ele toda a atenção que merece, pode fazer toda diferença na reversão desse quadro. A ação, batizada de Customer Week, ou Semana do Cliente, foi a saída encontrada pela DAF para reverter o marasmo que toma conta do mercado de caminhões no Brasil, especialmente da linha pesada.
Durante uma semana, no período de 20 a 24 de julho, a montadora holandesa que integra o Grupo Paccar, dos EUA, levou cerca de 400 empresários para visitar a fábrica de Ponta Grossa, no Paraná e estreitar seu relacionamento com o mercado. “Instituímos essa semana para o cliente conhecer melhor nossa marca e, de nossa parte, conhecer melhor o cliente”, explica Michael Kuester, presidente da empresa.
Depois de recepcionados pelo próprio presidente os visitantes, divididos em grupos diários, primeiro participaram de uma palestra no auditório da empresa, apresentada por Virgílio Juliano, gerente regional de vendas. Um vídeo mostrado a todos resumiu o histórico da companhia, desde a fundação da empresa nos idos de 1928, na Holanda, como produtora de trailers ferroviários, até sua transformação em quinta maior fabricante de caminhões acima de 16 toneladas do mundo, a partir da sua integração com o Grupo Paccar.
Na sequência, coube ao recém nomeado Diretor Executivo Comercial da DAF Caminhões, Luis Antonio Gambim, saudar os visitantes e acenar com uma oferta especial para atrair a clientela. Sem falar em preços, Gambim lembrou que os interessados poderiam se beneficiar de uma bonificação comercial, “com preço mais agressivo”, leia-se mais em conta, além de pacotes de financiamento e de manutenção. “Queremos ser mensageiros de boas notícias e esse é um momento oportuno para isso”, confessou mais tarde.
Ao término da apresentação, os visitantes puderam conhecer a linha de montagem dos caminhões DAF e fazer um test-drive no entorno da fábrica. À noite, um jantar festivo, embalado com música popular brasileira, encerrou a programação.
Para Michael Kuester, o balanço do evento foi mais que positivo. “Nossa situação é bastante diferente do restante da indústria. Nossa estrutura ainda é pequena, em comparação aos concorrentes com muitos anos de mercado e ainda estamos em fase de decolagem”, comentou o presidente, satisfeito com a assinatura de 23 pedidos firmes do DAF XF 2015, o equivalente a quase um mês de produção. Sem contar o bom número de prospecções e intenções de compra, em função da iniciativa.
