DAF desenvolve dois novos caminhões vocacionais para uso no agro

No esforço de atender às rígidas exigências do setor, DAF apresenta os caminhões vocacionais XF 6x4 e CF 6x4 para operações no campo

Por Pedro Bartholomeu

- maio 15, 2025

Agrishow mostra dois novos caminhões vocacionais DAF para uso no agro

Disposta a ganhar mercado junto ao agronegócio, a DAF usou a Agrishow 2025 como vitrine para dois principais caminhões vocacionais da marca, desenvolvidos por sua engenharia para atender ao setor. Lá estava o XF preparado para o ciclo da cana e um CF já pronto para as atividades de apoio e serviço.

O DAF XF 6×4, foi exibido nas configurações de 480 e 530 cv para os serviços de produção, beneficiamento e distribuição em todo o ciclo da cana de açúcar. Mas, a grande novidade da DAF para o segmento foi o CF 6×4 na versão rígida. O caminhão com motorização de 7 litros conta com um chassi que combina as tecnologias rodoviárias com as agrícolas.

Agrishow mostra dois novos caminhões vocacionais DAF para uso no agro
Carlos Chemin, engenheiro de Vendas da DAF Caminhões

Carlos Chemin, engenheiro de Vendas da DAF Caminhões, diz que o aspersor de vinhaça foi desenvolvido meticulosamente para permitir a maior cobertura possível.  Segundo ele, a agroindústria é extremamente exigente e demanda muito essas novas tecnologias para melhorias que permitem alta performance e, em paralelo, a otimização da rentabilidade do negócio.

Hoje, além dos controles já conhecidos de tração e estabilidade, bloqueios diferenciais e assim por diante, são instalados diversos auxílios ao motorista para atender às exigências do setor. Como o inclinômetro, sensores que avisam o condutor para cumprimento de prazos para manutenção preventiva e máxima segurança possível na operação”, explica Chemin.

A complexidade aumenta na medida em que a manutenção não se mede, necessariamente, por quilômetro rodado. Às vezes em horas, inspeção visual de torque de roda e uma série de outros cuidados são pré-requisitos, já que todos esses detalhes contribuem para um melhor desempenho.

Vocacionais prontos para rodar

Um pacote vocacional exige tranquilamente acrescentar de sete a oito itens específicos, a maioria deles incorporados ao veículo por demanda dos próprios usuários. “É bastante coisa, são melhorias que vão muito além da tecnologia embarcada nas versões rodoviárias”, adiciona o engenheiro.

Outro cuidado essencial no desenvolvimento desses veículos é quanto à disponibilidade. O transporte de cana na safra, por exemplo, é 7×24 h, sem descanso. “O caminhão rígido que expomos na Agrishow, o CF 6×4, com potência de 311 cv, na versão aspersor de vinhaça, está preparado para ser um veículo multifunção. Pode rapidamente se transformar num caminhão de bombeiro.

Agrishow mostra dois novos caminhões vocacionais DAF para uso no agro

Carlos Chemin lembra que o plantio e o processamento da cana de açúcar é uma atividade muito suscetível a incêndios e os veículos tanques têm que estar preparados para entrar em ação. É preciso disponibilidade. E, mais do que isso: conhecer muito bem o ciclo de produção. Em caso de necessidade o veículo tem que estar 100% disponível. “Aconteceu a emergência, é só ligar a chave e sair rodando. Isso porque todos conhecem a máxima do usineiro: ‘nenhum caniço pode ser perdido’”.

Além desses cuidados, dependendo da frota do produtor, a DAF oferece a assistência no campo, porque os veículos não têm tempo para se deslocar a uma concessionária e a disponibilidade é a prioridade. “Os serviços de assistência remota podem ser feitos sob demanda, dependendo da exigência que o cliente nos impõe”, esclarece.

Ser competitivo nesse mercado é poder oferecer serviços com parcerias e de primeira qualidade. “Hoje, o cliente do implementador também é nosso cliente, então jogamos no mesmo time e é nosso interesse que o caminhão seja implementado no menor tempo possível” diz Chemin.

O especialista lembra que a DAF coloca à disposição planos de manutenção, cursos de entrega técnica, direção econômica, enfim um grande pacote de pós-venda que garante a máxima disponibilidade dos equipamentos.

Quanto aos prazos de entrega a resposta depende basicamente das implementadoras homologadas. “Nosso sistema de produção do CF usa a mesma linha do XF

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