Cummins defende Diesel Verde durante COP30

Por Victor Fagarassi

- dezembro 1, 2025

Cummins

Através de alianças estratégicas, a Cummins Brasil reforça sua atuação na transição energética e na descarbonização do setor de transportes durante a COP30. A empresa participou do espaço da Coalizão do Biodiesel, que conduziu discussões oficiais sobre mobilidade sustentável, transição justa e políticas públicas de baixo carbono.

“A COP30 representa um marco para o Brasil e um momento crucial para o mundo debater caminhos efetivos de descarbonização. Para a Cummins, engajar-se nesse diálogo significa reconhecer o potencial da matriz energética brasileira e consolidar parcerias que acelerem soluções de baixa emissão”, destaca Luciana Giles, diretora de Comunicação e Relações Governamentais da Cummins América Latina.

Diesel verde

O principal tema apresentado pela Cummins na COP30 foi o projeto de aceleração da utilização do HVO (Hydrotreated Vegetable Oil), também chamado de diesel verde, desenvolvido em conjunto com parceiros. A pesquisa avalia o potencial do HVO como combustível renovável, com capacidade de diminuir em até 60% as emissões de CO₂ sem exigir modificações na frota.

O projeto já havia sido exibido anteriormente, no Rio de Janeiro (RJ), durante o Primeiro Fórum Global de Inovação da ONU, organizado pelo UN Climate Change – Global Innovation Hub (UGIH), órgão ligado à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), entre 5 e 6 de novembro, quando recebeu avaliação favorável da equipe técnica da organização internacional.

A iniciativa também foi apresentada no Hub de Inovação da UNFCCC, ambiente voltado a projetos colaborativos que fomentam soluções de mitigação climática e inovação em energia limpa.

Luciana Giles, diretora de Comunicação e Relações Governamentais da Cummins América Latina.“O HVO é uma alternativa viável e totalmente alinhada à realidade do transporte no Brasil. Ele possibilita cortar emissões de forma rápida, sem necessidade de adaptações nos veículos. O próximo passo é criar políticas públicas e condições de mercado que incentivem sua produção e uso em grande escala. As propostas se inspiram no legado do Programa Nacional do Álcool (Proálcool), criado há 50 anos, que redefiniu o papel dos biocombustíveis na matriz energética nacional”, explica a diretora (foto).

“As trajetórias de descarbonização são diversas e estão diretamente ligadas à infraestrutura energética disponível em cada país. No Brasil, que já possui uma base renovável consolidada, as soluções de maior impacto imediato para o transporte pesado envolvem aumentar a eficiência dos motores com tecnologia atual e expandir o uso de combustíveis renováveis. Essa visão envolve toda a cadeia — desde os progressos na produção de biocombustíveis de 1ª, 2ª e 3ª geração até a aplicação prática nos veículos, com baixo impacto operacional e ganhos reais na redução de carbono ao longo de todo o ciclo”, finalizou Suellen Gaeta, gerente Executiva de Conformidade de Produto e Assuntos Regulatórios da Cummins para a América Latina.

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