Eaton celebra os 60 anos e os efeitos positivos da crise

    Depois de amargar uma forte queda nos volumes de produção e a redução de mais de mil colaboradores do quadro de funcionários, por força da recessão da economia brasileira nos últimos três anos, a Eaton volta a comemorar fatos positivos. Em 2017, a empresa está festejando 60 anos de instalação no país e a retomada das vendas, tanto no mercado interno quanto de exportações. Além da fábrica de Mogi Mirim ter sido reconhecida esse ano, entre as cinco plantas modelo da Eaton em todo mundo. 
     
    “Chegamos aos 60 anos mais magros, mas muito mais fortalecidos”, comenta Antonio Galvão, presidente da empresa. “Colocamos foco na manufatura enxuta, para reduzir custos e aumentar a produtividade. E trabalhamos no desenvolvimento e valorização do quadro funcional, aliado aos investimentos em pesquisa e desenvolvimento”, completa executivo, com seu receituário para enfrentar a crise.
     
    A subsidiária brasileira também se orgulha de sediar o Centro Mundial de Desenvolvimento de Transmissões para Veículos Comerciais Leves, que se tornou referência global nesse tipo de produto. E um Centro de Engenharia com cerca de 100 profissionais, que opera atualmente próximo de sua capacidade máxima”, revela Antonio Galvão, presidente da Eaton Brasil.
     
    Não sem motivo, inúmeros produtos da marca puderam ser vistos na Fenatran 2017, incorporados aos veículos expostos. As transmissões da Eaton foram destaque na nova família Delivery, apresentada pela Volkswagen Caminhões e Ônibus, da mesma forma que no Atego, da Mercedes-Benz e o novo Iveco Tector Auto Shift, só para citar alguns lançamentos.
     
    Segundo a empresa, o feito também é resultado do desenvolvimento de soluções customizadas para os clientes, realizado em parceria com as principais montadoras do mercado brasileiro. Para completar esse quadro otimista, a Eaton aposta em dias ainda melhores pela frente, tendo em vista o aquecimento da atividade econômica e a queda de juros reais, entre outros fatores, que favorecem o mercado de veículos comerciais. “Nossas projeções apontam para um crescimento de 13% no segmento de caminhões de ônibus nas vendas ao mercado interno. E uma evolução semelhante em relação às exportações”, observa Amaury Rossi, diretor de negócios.
     
    Compartilhe nas redes sociais

    DEIXE UMA RESPOSTA

    Por favor, entre com seu comentário
    Por favor, entre com seu Nome aqui!