Oferta de fretes na FreteBras supera período pré-pandemia

A FreteBras, maior plataforma de transporte rodoviário de cargas da América do Sul, iniciou o ano com uma campanha com o objetivo de reduzir o preço do diesel

O número de fretes publicados na FreteBras no terceiro trimestre de 2020, superaram os números pré-pandemia. De acordo com dados divulgados pela plataforma de contratação de fretes, o terceiro trimestre marcou um crescimento de 101,46% em relação ao segundo trimestre. Além disso, o período superou em 85% os números atingidos no terceiro trimestre de 2019.

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Segundo o diretor de operações da plataforma, Bruno Hacad, estes valores mostram a retomada do setor. “Esse crescimento na demanda reflete a retomada e recuperação do setor. Tivemos números maiores inclusive que o período pré-pandemia.”

Dentre os setores com maior destaque, o agro liderou o número de contratações e mais uma vez registrou crescimento. Ao todo, durante o último trimestre houveram 84% mais contratações que no mesmo período de 2019. O trigo, se destacou individualmente, com 192% de variação positiva nas mesmas condições de comparação.

Outro setor com grande aumento foi a construção. Na análise entre os dois terceiros trimestres, o ano de 2020 registrou um aumento de 116% no número de contratos realizados.

Preço por quilometro e falta de motoristas

Ainda de acordo com o estudo da plataforma, houve uma pequena variação no preço médio do frete. Assim, o valor do KM por eixo do último trimestre foi de R$ 3,94, 3% mais barato que os R$ 3,99 registrados no segundo trimestre desse ano. No entanto, o valor supera os R$ 3,84 do mesmo período de 2019.

Segundo Hacad, apesar da pouca variação nos números em geral, existe uma maior diferença entre as regiões do país. “Os valores médios mudam pouco entre os trimestres dos relatórios. Entretanto, existe uma diferença maior entre algumas regiões do país. No Centro-oeste por exemplo, o valor médio do frete chega a R$ 4,80 por conta da alta demanda do agro em alguns momentos do ano”.

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Questionado a respeito da falta de motoristas, evidenciada recentemente por um estudo do SETCESP que apontou que 81% das transportadoras paulistas sentem falta de profissionais, o diretor afirmou que isso acontece também na plataforma.

“Existe sim, uma falta de mão de obra em todo o país, e percebemos isso na plataforma. Especialmente em regiões que os motoristas têm mais facilidade de conseguir o frete, alternativas como a nossa plataforma podem ser menos buscadas. Nossa expectativa e meta para o ano que vem é aumentar em 40% o número de motoristas e de empresas cadastradas”.

 

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