O consórcio formado pela Copagaz, Itaúsa (holdng pertencente ao Itaú) e a Nacional Gás realizou uma proposta de R$ 3,7 bilhões pela Liquigás. Caso o negócio seja concretizado, a Petrobrás (dona da liquigás) deixaria o mercado de gás de cozinha.
Anteriormente, a estatal já havia tentado vender a divisão de gás de cozinha em negociação com o Grupo Ultra, que foi barrada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Na época, em 2016, as negociações giravam em torno de R$ 2,8 bilhões. No entanto, tudo indica que o negócio será aprovado desta vez.
Atualmente, o Grupo Copagaz possui uma fatia de 10% do mercado de gás de cozinha. Exatamente para evitar problemas com o CADE, o grupo se uniu ao Itaúsa e a Nacional gás para fazer a proposta de compra. Ambas as empresas teriam uma participação minoritária, enquanto a Copagáz seria a controladora da Liquigás.
No começo de 2019, a Petrobas contratou o banco Santander para conduzir as negociações. A venda faz parte do seu plano de desinvestimento e deve ser anunciada nos próximos dias.