Greve de caminhoneiros na Espanha já passa de dez dias

A greve dos caminhoneiros na Espanha já completa mais de dez dias. Iniciada no último dia 14, a paralisação de profissionais da categoria vem afetando diversos setores do país, o governo espanhol tentava nesta quinta-feira (24) encontrar uma saída para a situação.

“Não nos levantaremos até chegarmos a um acordo” que ponha fim à greve, disse na quarta-feira o presidente do governo socialista, Pedro Sánchez, referindo-se às negociações com as transportadoras.

Caminhoneiros da Espanha iniciam greve geral após aumento no diesel -  Jornal do Caminhoneiro

O contexto é delicado para o governo, acusado pelos grevistas de inação diante do aumento dos preços dos combustíveis. O governo “negocia com o comitê nacional, e eles não nos representam”, criticou a plataforma em nota, exigindo um lugar à mesa de negociações.

A greve ganhou força nos últimos dias, com a multiplicação de bloqueios e ataques a seus críticos. A ministra dos Transportes, Raquel Sánchez, propôs uma ajuda no valor de 500 milhões de euros para compensar o aumento dos preços dos combustíveis. Um gesto considerado insuficiente pelos caminhoneiros, considerando vago o mecanismo proposto pelo governo.

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Muitas empresas tiveram que interromper a atividade de suas fábricas por falta de suprimentos e distribuição ou ameaçam fazê-lo em breve, como Danone, Heineken, Mercedes e Arcelor Mittal. Em alguns supermercados começam a faltar produtos.

“A situação atual é insustentável e não podemos esperar mais que o Governo apresente uma solução”, alertou a Associação de Fabricantes e Distribuidores (AECOC).

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