A GOL Linhas Aéreas reportou um dos melhores desempenhos financeiros de sua história recente no terceiro trimestre de 2025, com a sua divisão de logística, a GOLLOG, emergindo como um dos principais vetores de crescimento. O resultado trimestral, divulgado em 12 de novembro, foi marcado por um lucro líquido de R$ 248 milhões, uma reversão significativa frente ao prejuízo registrado no mesmo período de 2024, e por uma margem EBITDA Recorrente recorde de 29,7%.
O desempenho da GOLLOG foi um dos destaques operacionais do período. A unidade de negócios de carga aérea registrou um aumento de 17,6% no volume de cargas transportadas, um crescimento que foi substancialmente impulsionado pela chegada do primeiro avião cargueiro dedicado operando sob a marca própria da companhia. Este marco estratégico representa uma aceleração na verticalização das operações de logística da GOL, permitindo maior controle, eficiência e capacidade de oferta em um mercado em expansão.
Esse forte desempenho do negócio de carga contribuiu para o resultado financeiro sólido do grupo. A receita líquida da GOL atingiu R$ 5,5 bilhões no trimestre, um crescimento de 11,6% na comparação anual. A expansão da capacidade (ASK) em 8,9% e o crescimento robusto de 34,5% nas rotas internacionais também foram fatores cruciais. A eficiência operacional permitiu que a Companhia reduzisse sua alavancagem para o menor nível desde o período pré-pandemia, com a relação dívida líquida/EBITDA caindo para 3,2 vezes. A posição de liquidez se manteve robusta, encerrando o período com R$ 5,4 bilhões em caixa e equivalentes. O programa de fidelidade Smiles seguiu sua trajetória de expansão, alcançando a marca de 29,6 milhões de clientes cadastrados.
Para o próximo verão, a GOL projeta uma oferta ambiciosa de 65 mil voos e mais de 12 milhões de assentos no mercado doméstico, além de 5,2 mil voos internacionais, um incremento de 20% em relação à estação anterior. Os resultados do trimestre, com o protagonismo da GOLLOG, demonstram não apenas uma recuperação financeira sólida, mas uma transformação estratégica da Companhia, que avança em frentes diversificadas de negócio para consolidar sua posição no mercado.
