De acordo com relatório da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês) divulgado no início de abril informa que a demanda de carga aérea mundial aumentou 9% em fevereiro em relação aos níveis pré-pandemia.
Dessa forma, no Brasil, os números também mostram um aumento no setor. Nos dois principais aeroportos cargueiros (Guarulhos e Viracopos) é possível sentir os reflexos desse aumento no início de 2021. Guarulhos atingiu a marca de 12.300 toneladas transportadas em fevereiro, em seu último anúncio. Já Viracopos, em Campinas (SP), registrou seu segundo maior mês de março da história na exportação, com mais de 9 mil toneladas movimentadas, mantendo a tendência de alta neste início de ano, com crescimentos de 63,9%, 37,7% e 50,6%, respectivamente, em janeiro, fevereiro e março.
As fronteiras com o Brasil estão fechadas, comércios bilaterais interrompidos – a exemplo da França e da Espanha – e o número de voos reduzidos. Com isso, exclui-se a possibilidade de utilização do porão de voos de passageiros para carga.
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“Nesse momento é que ocorre uma migração para os aviões cargueiros. Tudo isso somado, esgotam-se os espaços nas aeronaves e, naturalmente, os preços para os embarques dispararam, e já atingem 30%, afirma Marcos Farneze, presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo (Sindasp), categoria responsável por cerca de 95% do comércio exterior brasileiro.
O comércio exterior da China disparou em março. São números percentuais elevados sobre um gigante movimento. As importações cresceram 38,1% em 12 meses, enquanto que as vendas de produtos chineses no exterior aumentaram 30,6%. Segundo operadores, as tarifas de frete aéreo da China tem aumentado regular e frequentemente.