No início de agosto o governo lançou um projeto de simplificação e redução de custos do controle de cargas nos aeroportos do Brasil. A expectativa é de uma redução de até 80% no tempo de liberação e 90% menos casos de intervenção, além de uma economia anual de R$ 10 bilhões no setor.
O sistema adota o padrão internacional de envio de informações eletrônicas (IATA), entretanto, as primeiras semanas de uso não foram tão eficazes. Uma inconsistência entre o sistema da Receita Federal e o sistema do aeroporto acabou travando algumas cargas.
Jackson Campos, especialista em logística internacional farmacêutica e diretor da AGL Cargo, comenta que cerca de 40% das cargas farmacêuticas estão retidas. Esse tipo de produto não pode sofrer qualquer tipo de atraso, já que prejudica a saúde pública.
“As cargas estavam paradas no Aeroporto de Guarulhos pela implementação do CCT. O erro se dava com uma falha de transmissão do MAWB (conhecimento de cargas) com o CMS (sistema de carga da GRU) e isso causava trava na recepção da carga. Era algo da implementação e não imagino que não vá acontecer novamente“. Explicou Jackson.
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