Identificação de frenagens, acelerações, comportamentos em curvas. Acompanhamento da forma de conduzir o veículo, incluindo tempo em que o motor fica ligado sem necessidade. Todos esses dados são fundamentais para uma boa gestão de frotas. Cada vez mais essas informações são fundamentais para economia.
Recentemente a Cobesa, distribuidora a Coca-Cola no Maranhão divulgou o seu case de 25% de redução no tempo ocioso de seus veículos utilizando esses dados na resolução dos problemas.
Solução recente
A empresa, com sede em Barra do Corda, município com localização estratégica (está no centro geográfico do estado nordestino), começou a utilizar a solução só em outubro de 2021. Segundo o gestor da frota, Nilo Gonçalves, os resultados foram perceptíveis já nos seis primeiros meses. Transcorrido um ano e meio, ele detalha a melhoria de desempenho dos 35 veículos, entre caminhões e motos.
“Corrigimos erros de comportamento dos condutores, muitas vezes involuntários. De imediato, isso levou à economia de combustível, item que tem seu preço elevado constantemente”, ilustra. Ocorre que, ao apurar comportamentos na condução de veículos, a telemetria permite identificar e corrigir ações que levam ao gasto desnecessário de combustível, assinala o gestor.
A gestão da empresa havia determinado que a média tolerável de ociosidade do motor não poderia passar de 3% ao mês, para as motos, e de 10% para os caminhões. A redução alcançada foi de 25%.
Até 2021, a empresa fazia o acompanhamento manual das condições e desempenho da frota. Recursos como o da telemetria não faziam parte da sua realidade.
Análise precisa
As análises iniciais ocorreram por eventos como aceleração brusca, frenagem brusca, curva acentuada e tempo ocioso do motor. O passo seguinte foi se debruçar nos dados para obter respostas.
Segundo Victor Cavalcanti, CEO da plataforma de gestão de frotas, o próprio Nilo Gonçalves participou das análises:
“Nilo, com seus anos de experiência e sensibilidade, identificou na plataforma que o tempo ocioso do motor estava muito alto. Ao investigar minuciosamente o problema, referido motorista sinalizou que o veículo não estava desligando há um tempo. Ou seja, o defeito do veículo afetava o tempo ocioso do motor, consequentemente, aumentava o consumo do combustível.”
De posse desse diagnóstico, o gestor da frota pôde tomar decisões e estabelecer medidas concretas. “Por exemplo, alinhou com os motoristas a seguinte regra: os veículos devem ser desligados durante a entrega, e o aplicativo envia alertas em caso de veículo parado e ligado acima de um tempo determinado pela operação”, cita Calvacanti.
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