O consórcio de caminhões cresceu 94% no período de março de 2021 ao mesmo mês deste ano, de acordo com pesquisa da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC). Enquanto em 2021 somavam 7,92 mil novas cotas, no mesmo período de 2022 chegaram a 15,36 mil. A média mensal, nos últimos doze meses, foi de 11,47 mil cotas, para um total de 137,64 mil adesões.
Entre as categorias mais retiradas, por ocasião da contemplação, estiveram os caminhões leves, com 23,0%; os médios, com 24,7%; os pesados, com 37,6%; e os extrapesados, com 14,7%.
Os dados também revelam um equilíbrio no número de consórcios adquiridos por pessoas físicas e jurídicas. Em março, as pessoas jurídicas representavam de 52,4% dos consorciados, enquanto os autônomos atingiram 47,3%, e outros como, por exemplo, as cooperativas, chegaram a 0,3%. Em todas, a opção pela modalidade está calcada no planejamento para troca e renovação de veículos ou ampliação de frotas.
Os picos de vendas ocorreram em maio e setembro do ano passado, quando atingiram 15,52 mil e 15,07 mil cotas, respectivamente. Já em março deste ano, alcançaram 15,36 mil.
Ainda mais, fique por dentro das notícias através das nossas redes sociais: Instagram e Twitter
Ao aderirem ao mecanismo, empresas de transportes e autônomos, de acordo com suas áreas de atuação, optaram por créditos variando de R$ 120,00 mil a R$ 990,00 mil, ficando a média próxima aos R$ 390,00 mil.
Segundo Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC, “os resultados do levantamento apontam a potencialidade do mercado, visto que muitos veículos, negociados no ano passado, ainda serão entregues este ano”.
Em março deste ano, o balanço dos consórcios de veículos pesados chegou a 487,59 mil participantes, dos quais dois terços – 325,06 mil -, têm como objetivo básico a aquisição de caminhões. O outro terço de consorciados visa a compra de máquinas e implementos agrícolas.