Prazo de entrega é maior preocupação entre empresas

Pesquisa aponta relação de indústria, comércio e serviço com seus fornecedores de logística

Pesquisa aponta relação de indústria, comércio e serviço com seus fornecedores de logística

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Supply Chain (Inbrasc) para traçar um panorama sobre a relação entre empresas e fornecedores na área de logística apontou que o prazo de entrega é o principal fator que dificulta a parceria entre o contratante e o contratado. O estudo, realizado em maio com 457 gestores da área de compras e supply chain, revelou que além do prazo, outros desafios enfrentados pelas empresas são qualidade dos serviços prestados, falta de comprometimento e preçoselevados.

De acordo com o estudo, 24% dos entrevistados disseram ser o prazo de entrega a maior dificuldade na gestão do fornecedor, seguida pela qualidade dos serviços prestados ou produtos entregues, com 18% de apontamentos. Os preços elevados vêm em seguida, com 15%.

A pesquisa revelou também que, além do desempenho de cada fornecedor, os obstáculos que envolvem os procedimentos da entrega dos produtos estão ligados a um conjunto de fatores que fogem tanto do controle da empresa como dos fornecedores, como problemas com a infraestrutura de transportes rodoviários, ferroviários e aéreos.

Mais da metade dos profissionais entrevistados disse manter relação de parceria e investir em avaliações constantes como forma de tentar antecipar e reduzir possíveis riscos.

As empresas disseram que estão investindo em ações para aperfeiçoar o estreitamento com seus fornecedores, como a homologação no processo de contratação. Segundo a análise, a ação melhora a qualidade e produtividade nas organizações, reduzindo custos com inspeção. Na pesquisa, 87% dos entrevistados responderam que efetuam ou que vão implantar a homologação e apenas 1% não considera importante esta ação.

Entre outras ações de aperfeiçoamento, a pesquisa da Inbrasc aponta que 41% das empresas realizam avaliações constantes e 29% disseram firmar parceria com os fornecedores para reduzir riscos às operações e aos contratos. Outra parcela, de 12%, disse ainda investir em programas de desenvolvimento dos fornecedores, enquanto 16% afirmaram não realizar nenhuma ação específica.

PERFIL

Do total das empresas ouvidas, 65% são do segmento industrial e as demais 35% são das áreas de serviços e comércio (25% e 10%, respectivamente). Mais da metade ou 53% delas são empresas de grande porte, que faturam mais de R$ 300 milhões anualmente e 19% são de médio e grande portes, com faturamento anual de R$ 90 milhões a R$ 300 milhões.

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