Expansão da região Centro-Oeste chama atenção de OLs

Com o crescimento da região, operadores logísticos planejam expandir seus negócios em diversos segmentos

Centro-Oeste

O processo de expansão da região Centro-Oeste do Brasil tem levado os Operadores Logísticos (OLs) a apostarem em projetos que prometem alavancar, ainda mais, Estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, impulsionados pelos principais segmentos já atendidos por essas empresas.

Empresas como Bravo, Brado, Solistica e Supporte são algumas das filiadas à Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL) cujos planos e investimentos incluem a região, que promete ter o melhor desempenho econômico entre 2020 e 2023. E é exatamente nesse mesmo período que os OLs vêm apresentando uma maior presença e representatividade no Centro-Oeste, passando de 37% para 62% entre 2020 e início de 2022, com novas instalações, como armazéns e centros de distribuição, transit points e escritórios administrativos, conforme revela pesquisa realizada pela ABOL, em parceria com o Instituto de Logística e Supply Chain (ILOs).

O cenário positivo é uma prova da sinergia entre a região e as atividades que mais cresceram durante a pandemia. Enquanto o Produto Interno Bruto de Mato Grosso subiu 10,3% em 2022, muito acima da média, a Receita Bruta dos OLs representa 2% do PIB brasileiro. A previsão do Banco do Brasil é de que o estado seja o líder em crescimento este ano, sendo o dinamismo oriundo de outros setores, como o de serviços, que reflete o bom desempenho do agronegócio. O estudo da ABOL revela que os Operadores Logísticos estão na quarta posição em faturamento entre os segmentos de serviço no país.

“Temos acompanhado o interesse das empresas em se instalarem ou expandirem serviços oferecidos na região Centro-Oeste e não é para menos, já que são estados cujo crescimento tem demandado investimentos expressivos para que possam se manter em destaque no mercado. A vantagem é que os OLs atendem diferentes nichos, da indústria de base à de transformação, incluindo mercadorias de altíssimo valor agregado. O setor agrícola (commodities), por exemplo, é atendido por 37% dos Operadores. Em média, um OL atende clientes de oito setores diferentes”, comenta a diretora executiva da ABOL, Marcella Cunha.

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