Diante do crescimento do roubo de cargas e da importância do modal rodoviário, responsável por mais de 60% do que é transportado no país, as empresas estão investindo fortemente em tecnologia e planos estratégicos para gerenciamento de risco.
“O GR tem como objetivo identificar e neutralizar os diversos fatores que juntos podem resultar em uma perda, seja patrimonial ou até mesmo de uma vida”, diz Cyro Buonavoglia, presidente da Buonny Projetos e Serviços, gerenciadora de riscos na área de transporte de cargas.
Em relação ao modo de operação, Cyro explica que os roubos estão concentrados principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro, considerando tanto a área urbana quanto as rodovias. A Rodovia Anhanguera, Via Presidente Dutra e Castello Branco estão no topo da lista de ocorrências. A região Sudeste detém um pouco mais de 81% dos roubos no país, contidos nessa região; temos São Paulo e Rio de Janeiro com quase 75%.
O executivo explica que no setor de transportes, um dos mais promissores no Brasil, o serviço tornou-se indispensável para as operações logísticas, pois busca minimizar perdas e danos e, por conta disso, algumas ações como a análise do perfil do motorista, plano de rotas e rastreadores são de suma importância neste processo.
Porém, apesar de várias etapas do processo serem automatizadas, ainda é o ser humano o responsável pela operação. Assim, o treinamento de cada profissional é fundamental. Seja para orientá-lo sobre os recursos da tecnologia embarcada, como viabilizar o entrosamento do motorista com a central de monitoramento nas ações de prevenção e disciplina para minimizar as perdas em caso de sinistro.