Entre os portos beneficiados estão os de Rondônia, Pará e Maranhão
Entre os portos beneficiados estão os de Rondônia, Pará e Maranhão
A logística de transporte de grãos no Brasil terá uma grande transformação nos próximos anos com a entrada em operações do Arco Norte de exportações,que ligará o Mato Grosso ao Pará. A expectativa é de que parte do corredor comece a operar em nove meses. No longo prazo, o Arco deverá concentrar aomenos um terço da produção de soja e milho do país, por meio dos portos de Itaqui (Maranhão), Santarém (Pará), Porto Velho (Rondônia) e Itacotiara(Amazonas). “Esta capacidade de escoamento deve ser atingida num horizonte de tempo de dez anos ou mais. Se considerarmos outros portos do Nordeste,como Pecém (Ceará) e Suape (Pernambuco), esse potencial poderá ser maior”, avalia Oswaldo Junqueira, responsáveldelo departamento de Trade & Commodity Finance do Rabobank Brasil.
Junqueira considera que Itaqui deverá se tornar o terceiro maior porto de exportação de grãos do Brasil, graças às obras que estão sendo realizadas para construção da Tegram – o terminal de grãos do Maranhão. “Santos (em São Paulo) e Paranaguá (Paraná) continuarão sendo os principais portos de saída da carga de grãos do país, mas Itaqui contribuirá para que a região Nordeste aumente significativamente sua participação nas exportações. A BR-163 também permitirá a expansão dos portos de Santarém e do Porto de Vila do Conde, ambos no Pará, nos quais obras de expansão propiciarão aumento dos fluxos de exportação.” Uma das estradas mais importantes da região central, a BR-163 é responsável pelo escoamento de mais de 30% da soja nacional.
FONTE: Brasil Econômico – SP