Prefeitura de São Paulo deve R$ 280 milhões ao sistema de transportes

    De acordo com dados da gerenciadora SPTrans (São Paulo Transporte) disponibilizados mais recentemente no site oficial, o endividamento referente à operação entre 5 de dezembro e 18 de dezembro chega a R$ 280 milhões, sendo que R$ 177 milhões para as empresas do serviço estrutural, que são as grandes linhas e as companhias mais tradicionais; R$ 85,8 milhões para as companhias que surgiram de cooperativas do sistema local (permissão); e quase R$ 17 milhões para a manutenção, limpeza, administração e gerenciamento dos terminais.

    Os repasses para as empresas de ônibus ocorrem quando há o pagamento por Bilhete Único, que representa 94% da demanda. O dinheiro dos créditos comprados vai para uma conta do sistema. As empresas recebem quando o passageiro usa estes créditos. As gratuidades que precisam ser cobertas por subsídios também são bancadas por recursos desta conta.

    Composição do saldo devedor, período de 05/12 a 18/12 é:

    ·         Estrutural (viações) = R$ 177,3 milhões

    ·         Terminais (manutenção) = R$ 16,9 milhões

    ·         Permissão (ex-cooperativas) = R$ 85,8 milhões

    ·         Total Sistema = R$ 280,0 milhões

    Houve o pagamento de R$ 18,3 milhões apenas para o sistema estrutural, referente a 66,3% do saldo somente do dia 5 de dezembro. Vale lembrar que por dia de operação, em média, custa R$ 22,4 milhões.

    E esta é uma das preocupações das companhias de ônibus em relação ao futuro destas dívidas e a solução do problema. O custo diário de R$ 22,4 milhões se acumula.

    Em acordo dentro do aditivo do contrato com as empresas assinado em julho do ano passado por conta da não realização da licitação dos transportes, foi acertado que a fórmula do pagamento passaria de cinco dias após a operação (D+5) até chegar dez dias após a operação (D+10), em 31 de dezembro. No entanto, ainda por esta cláusula, em 1º de janeiro, a fórmula voltou a ser D+5.

    As companhias de ônibus dizem que ainda não houve nenhum contato oficial da nova administração, inclusive no período de transição de governos.

    Fonte: Diário do Transporte

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