Pedágio deveria ser mais barato e ter mais obras, conforme estudo da Fiep

    O pedágio deveria ser mais barato e as concessionárias deveriam fazer mais obras, de acordo com estudo divulgado pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) na última sexta-feira, 22.

    A Fiep sugere uma mudança radical nomodelo de concessão de rodovias no estado. Conforme a pesquisa, o preço do pedágio deveria cair pela metade. A análise foi feita com comparação com outros estados.

    “Se for comparar com Santa Catarina ou com São Paulo, onde existem pistas não só duplas, triplas, quádruplas, a logística é melhor, a infraestrutura é melhor e os valores são muito menores do que o cobrado aqui no Paraná”, afirma Edson Campagnolo, presidente do Fiep.

    Para a Fiep, o sistema atual prejudica a indústria paranaense, porque o produto final fica mais caro do que em outros estado, por causa do preço do pedágio. Campagnolo considera o modelo do estado “ultrapassado e caro”.

    “Esse modelo que está aqui tem que ser revisto e o tempo é até 2021. Então acho que fazer concessão, renovação, talvez não seja o melhor modelo”, diz o presidente da Fiep.

    Os contratos com as concessionárias vencem em 2021, mas existe a possibilidade de serem prorrogados. A decisão cabe ao governo federal, já que a maior parte das estradas que formam o sistema de integração é de BRs.

    Para identificar possíveis desequilíbrios, o governo estadual está fazendo revisões nos contratos de concessão desde 2011. O governo diz que não teve acesso ao estudo realizado pela Fiep e informou que os assuntos relacionados às concessões rodoviárias está sendo conduzido pelo Ministério dos Transportes.

    Já o diretor da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), João Chiminazzo Neto, questionou a forma com que a pesquisa da Federação das Indústrias foi conduzida. “Não diria que é um equívoco, mas é uma comparação que não pode ser feita exatamente dessa forma”, comenta. Ele diz que é possível reduzir o preço do pedágio e aumentar o número de obras, mas isso depende da decisão sobre o futuro dos contratos. “Ainda é prematuro falar qualquer coisa, se vai ser menos ou mais do que se pretende. Precisamos aguardar os estudos”.

    Fonte: G1​

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