Metra amplia investimentos e moderniza pavimento do corredor ABD

    A concessionária Metra, operadora do Corredor Metropolitano ABD, ampliou nos últimos três anos, os investimentos para manutenção e qualificação do pavimento com novas placas desenvolvidas especialmente para as características operacionais de todo o percurso, com maior demanda de veículos pesados. As placas de concreto simples vêm sendo substituídas por peças de concreto armado, mais resistentes e que podem durar além de 20 anos, em média quatro vezes mais que as convencionais, que têm vida útil de aproximadamente cinco anos.
     
    Segundo o gerente de engenharia e infraestrutura da Metra, Braga Neto, por mês estão sendo substituídas de 80 a 100 placas, o que representa investimento mensal de cerca de R$ 600 mil chegando ao valor de aproximadamente R$ 7 milhões anuais. “As placas foram desenvolvidas com base em um estudo, realizado pela LPE Engenharia. A concepção da estrutura e do material das novas placas tem como base os dados de operação do Corredor ABD e do tráfego dos nossos veículos. Isso aumenta a durabilidade do pavimento, com reflexo direto na segurança e no conforto dos passageiros e motoristas”, enfatiza.
     
     
    Com uma “armação” de aço no seu interior as placas são mais resistentes e previnem possíveis problemas em decorrência das diferentes características e tipos de solo existentes. “Usamos cálculos com base na carga dinâmica para um trabalho personalizado, pois uma coisa é saber o peso do ônibus, outra completamente diferente é ter noção dos efeitos do deslocamento deste peso no piso e no solo. O Corredor ABD tem 33 quilômetros e cruza diversas regiões da Grande São Paulo, com grandes diferenças na composição do solo”, explica Braga Neto.
     
    Próximo às paradas, onde o ônibus trafega em velocidade reduzida e também é acionado o freio, a carga é maior, o que exige mais da pavimentação. Também existem trechos do corredor de maior circulação de veículos ou ainda com mais passageiros. “Tudo isso interage e interfere na vida útil daquela área especifica do trajeto”, destaca Neto.
     
    Entre os dados que foram utilizados para determinar o pavimento ideal destacam-se o peso dos ônibus, as áreas de frenagem e a frequência de cada tipo de veículo em cada trecho do corredor. “Há diferentes modelos de ônibus e trólebus, cujos PBT – Peso Bruto Total – podem variar entre 17 toneladas e 32 toneladas, dos convencionais até os superaticulados”, finaliza. 
     
     
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